Circuito Sesc de Artes chega em Lucélia na próxima sexta-feira, dia 12
Nossa Lucélia - 05.08.2022


O Circuito Sesc de Artes chega em Lucélia com várias apresentações artísticas e culturais, que serão realizadas na praça Padre Francisco Mahr (Praça da igreja Matriz)

LUCÉLIA - Promovido pelo Sesc São Paulo em parceria com prefeituras municipais e sindicatos do comércio local, o Circuito Sesc de Artes proporciona encontros e o contato com a arte e a cultura em sua diversidade.

Graças ao Sesc e ao Sindicato Varejista de Lucélia, nossa cidade foi mais uma vez contemplada com muita arte e cultura. Chame todo mundo e venha para a Praça! 

O Circuito Sesc de Artes chega em Lucélia na próxima sexta-feira, dia 12 de agosto, com várias apresentações artísticas e culturais, que serão realizadas na praça Padre Francisco Mahr área central de Lucélia. Com início previsto para as 16h as apresentações ocupação praticamente toda área da praça como o espaço da concha acústica.

Como o mês de agosto o índice pluviométrico é de pouca ou nenhuma chuva no mês, o evento tem como primeiro plano a referida praça, caso haja chuva, o Circuito Sesc de Artes será realizado na quadra coberta da escola EMEI Prof.ª Maria do Carmo de Menezes Mendonça.

Serão os seguintes eventos:

Grafiqeuta Zine- Ateliê de Criação de Fanzine. Com ateliê libélula & sarau comics (Sp) Ateliê aberto a experimentações gráficas, voltado para a criação de publicações impressas, os zines. A atividade tem o objetivo de empoderar e incentivar os participantes a terem contato com uma nova forma de comunicação social e expressão artística.

Mix Dux com circo dux (Rj) 
No espetáculo, Palito e Lucas desafiam as leis humanas jogando facas, torcendo corpos e fazendo música com panelas e outros objetos inusitados, sempre com muito humor e palhaçada. Dinâmica, a apresentação reúne técnicas como acrobacia, malabarismo e ilusionismo, levando o público a uma viagem pelos universos do circo e do teatro.

Lindy Hop com behoppers (Mg)
Artistas do grupo mineiro promovem o resgate do lindy hop, estilo de dança nascido nos EUA, nos anos 1920, considerado uma mistura de breakaway, charleston e sapateado. Após uma apresentação, o grupo convida a plateia a participar de uma animada aula aberta guiada por professores e dançarinos.

Historias Para Guardar na Memória com coletivo brotando em mim (Sp) 
Os livros e as histórias trazem a possibilidade de conhecer e experienciar aventuras, alegrias, medos e até tristezas. Embarcar nesses diferentes universos é uma boa oportunidade de criar memórias. Pensando nisso, o grupo apresenta uma seleção diversa de livros para todas as idades, inclusive bebês.

Drink Barbosa com Drik Barbosa & Banda [bailarinas] (Sp) A cantora e compositora paulistana apresenta as faixas do seu disco de estreia – o álbum leva o nome da artista. As músicas partem do rap e transitam pelo pop, passando pelo R&B, pelo funk e pelo pagode, com letras, criadas a partir de vivências, que falam sobre o empoderamento feminino e a negritude.

Quando eu Morrer vou contar tudo a Deus com o bonde (Sp) 
Baseado numa história real, o espetáculo acompanha Abou, um menino africano que foi encontrado dentro de uma mala tentando entrar no continente europeu. Ao som de tambores e violão, atores-narradores apresentam a trajetória do pequeno refugiado que enfrentou dificuldades com criatividade, imaginação e coragem.

As atividades do roteiro de Lucélia serão do roteiro 02, onde além de Lucélia, os artistas estarão passando pelas cidades de Americana, Caconde, Itapira, Mococa, Mogi-Mirim e Osvaldo Cruz.

Seguir a encontrar, a imaginar
A profusão de linhas concretas que apontam para diferentes direções caracteriza as paisagens urbanas de nosso tempo. Ainda assim, há uma outra trama, conformada por aspectos humanos menos evidentes a olho nu e que mobiliza atenções permanentes para si: o tecido social. Tal malha é fruto do entrelaçamento de relações, diferenças ou impasses e que, com o caminhar do tempo, se encontra ainda mais constituída por uma diversidade de realidades e subjetividades distintas.

A recente pandemia da Covid-19 reiterou o quanto a vida contemporânea segue coletiva. Como parte de seus protocolos, os distanciamentos sociais transfiguraram práticas e represaram a circulação de afetos e expressões, pelo menos da maneira como estávamos acostumados a presenciar. Diante desse contexto, a cultura – esfera fundamental no estímulo à sociabilidade e aos pertencimentos – e a suas linguagens artísticas, também se viu restrita a determinados modos de produção e fruição, além de testemunhar o impacto em sua cadeia produtiva, de extrema relevância econômica. Os encontros por ela proporcionados entraram em compasso de espera, assim como os diversos espaços que por tais momentos eram atravessados e que, assim, estimulam vivências e partilhas.

Projeto que acontece desde 2008, o Circuito Sesc de Artes tem muito a comemorar em 2022, já que também viu suas dinâmicas alteradas em decorrência desse período. Dedicado à circulação e difusão de ideias e produções artísticas, o Circuito, depois de dois anos, volta a seu formato presencial, aportando em 118 cidades do interior, litoral e Grande SP. Por meio de parcerias com prefeituras e sindicatos do comércio locais – prioritariamente onde o Sesc não possui instalações -, busca contribuir com a afirmação dos espaços públicos como lugares democráticos e indispensáveis para o trânsito de experiências e aprendizados.

Com programações gratuitas e para diferentes idades, neste ano o projeto envolve mais de 500 profissionais das artes visuais e tecnologias, cinema, circo, dança, literatura, música e do teatro, em formatos variados como oficinas, vivências, intervenções, mediações de leitura, shows, espetáculos e ciclos de formação. Ao ocupar lugares públicos com tais atividades, reforça a perspectiva do desenvolvimento humano e a dimensão socioeducativa que a cultura possui, além de sua capacidade de gerar renda a profissionais das mais diversas áreas e ofícios.

À medida que observa a coexistência de estéticas tradicionais e experimentais como marca de uma cultura multifacetada, a edição desse ano também compreende que a diversidade de expressões originárias de diferentes corpos e ancestralidades é objeto incontornável na direção de convívios compartilhados, que sejam plurais e dignos. Assim, as manifestações artísticas características de nosso tempo refletem um cenário que se almeja mais equânime entre sujeitos e suas culturas, proporcionando a construção coletiva da memória, narrada nos espaços em que pisamos, fruímos e celebramos – juntos! 

O bem-estar que caracteriza a missão do Sesc está intimamente ligado ao entendimento de que nossas ruas e praças são locais de livre e irrestrito acesso. Mas, sobretudo, é onde acontecimentos, por mais efêmeros que sejam, promovem a vida; e, junto a ela, permitem que possamos aprender, nos emocionar, encontrar (e descobrir) novos pares. O Circuito Sesc de Artes tem o privilégio de acompanhar a trajetória de nossa sociedade promovendo a cultura de modo a ampliar nossas experiências cotidianas e inspirar a aventura humana.


Fonte: Marcos Vazniac / Danilo Santos de Miranda – Diretor do Sesc São Paulo

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