Vítima de assalto, taxista de Lucélia conta como sobreviveu
Nossa - 26.07.2015


Elísio Manoel de Oliveira, de 73 anos, foi mais uma vítima de roubo na região

LUCÉLIA - O taxista Elísio Manoel de Oliveira, de 73 anos,  foi mais uma vitima de assalto na região. O profissional revelou ao Impacto os momentos de pânico que viveu.

Na ultima sexta-feira (17), foi vítima de roubo em Lucélia. Segundo o taxista a corrida foi solicitada pelos dos criminosos por volta das 20h, ele conta que um jovem ligou no celular dele solicitando o levasse para uma festa que estaria acontecendo em um pesqueiro na área rural de Lucélia.

“Eu estava em casa e as 20 horas me ligaram para fazer uma corrida, que era levar dois rapazes em um pesqueiro porque estava tendo uma festa por lá. Mesmo sendo tarde da noite eu aceitei a corrida e fui buscar os dois jovens na rua Cesar Sgarbi, na altura de uma oficina bem conhecida na cidade”, conta.

Sem desconfiar dos jovens, Elisio seguiu viagem levando os criminosos até o local solicitado, quando foi surpreendido por um deles. “Quando estávamos próximo do pesqueiro eles disseram que era em uma casa um pouco mais para frente, então eu segui. Chegamos a uma estrada deserta, que ficava a 1 km do pesqueiro, em uma estrada que ia em direção a cidade de Inúbia Paulista, e eles pediram para eu parar. Havia um rapaz do meu lado no passageiro e outro atrás, o de trás puxou uma faca e colocou no meu pescoço, e começaram a falar que era um assalto me mandando sair do carro, e entregar o dinheiro e o celular”, relembra.

O taxista relata que foi obrigado a sair do carro, e entregar o dinheiro todo e o celular. “Eu tinha R$ 310,00 no bolso e junto estava meu celular, então entreguei. Eles disseram que iriam me amarrar e que era para eu ficar quieto. Me xingaram, ameaçaram, mas graças a Deus eles não me bateram”, afirma.

O aposentado conta que ainda antes dos criminosos deixarem o local, disseram a ele que no dia seguinte o carro estaria abandonado na cidade, que era para ele não se preocupar.

“Quando eles saíram ainda jogaram o carro para cima de mim, mas eu consegui desvia, e não me machuquei”, conta.

Segundo Elisio, como os jovens não o amarraram ele conseguiu sair da estrada, seguindo em direção a cidade para pedir ajuda. “Nesse momento estava passando pela rua um padre de Inúbia Paulista, e junto com ele estavam um casal, que me socorreram e ligaram para a policia. O padre estava na cidade de Lucélia porque havia rezado uma missa, e estava voltando para a Inubia quando me acharam na estrada”, relembra.

Ao chegar no local a policia fez o registro do Boletim de Ocorrência, liberando o taxista para ir para casa. “Eu fui muito bem atendido pelos policiais, eles me orientaram a manter o telefone ligado para fazer contato caso precisasse”, afirma.

Para a surpresa de todos os criminosos cumpriram com a palavra, abandonando o veiculo na cidade. “Às 10h do dia seguinte a policia me ligou dizendo que localizaram o meu carro, e que ele estava abandonado atrás do Ginásio de Esportes. Então os policiais me levaram até o local e eu recuperei meu carro”, conta.

No sábado (25), Elísio e o filho mais velho foram até a delegacia para fazer o reconhecimento de dois rapazes suspeitos do crime. Mas como o taxista não conseguiu ver o rosto dos criminosos não pode identificar.

O profissional ainda relembra que os rapazes que o assaltaram aparentavam ter 20 anos, ambos morenos e de estatura mediana. Elisio trabalha a 5 anos na cidade como taxista, depois que se aposentou da profissão de caminhoneiro, e afirma que ainda esta abalado com o que aconteceu mas já voltou a trabalhar.

O taxista ainda conta que os criminosos tentaram levar o radio do veiculo, mas como não conseguiram acabaram quebrando. E afirma que agora tomara mais cuidado com as corridas, e que uma das precauções é não atender mais o celular depois das 18h.

ORIENTAÇÃO - “Peço que todos os taxistas que tomem muito cuidado. Há muita gente ruim nesse mundo. Peço também que nunca reajam a nenhum assalto e confiem muito em Deus, porque foi ele que me salvou”, diz emocionado.

INVESTIGAÇÕES – A reportagem do Impacto procurou o delegado Yuri Munhoz Silveira, responsável pela ocorrência, e segundo ele nada pode ser revelado para que não haja interferências no caso, mas afirma que o fato está sendo investigado.


Fonte: Carol Carleto _ Do GI Notícias

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