Projétil de fuzil atinge residência de morador em Tupã
Nossa Lucélia - 19.10.2024


Ocorrência aconteceu no residencial Reserva Tupã

TUPÃ - Depois que um projétil de um fuzil atingiu a residência de um morador no residencial Reserva Tupã, na última quarta-feira, dia 16, moradores passaram a exigir mais segurança e cobram providências do Clube de Tiro que funciona na região.

Segundo a moradora Flávia Carolina Pontalti, de 46 anos, “não é de hoje que tem reclamação desse clube de tiro”, com projéteis atingindo casas. ”Todos os moradores têm medo, pois graças a Deus até hoje foi só bem material, mas será que vão esperar acontecer o pior para dar uma solução?”, indagou.

Flávia disse que na quarta-feira a situação foi ainda mais preocupante, deixando moradores apavorados com o barulho dos tiros. “Recebi mensagens de moradores me explicando sobre essa arma e esse projétil que acharam, que não importa morar perto ou longe, que a distância dela é alta e altamente perigosa”, disse. “Fiquei mais assustada ainda. Porque as crianças e nós também ficamos mais no quintal do que dentro de casa. Meu filho menor adora andar de bicicleta e ir até o campinho. Depois desses acontecimentos, diminuímos muito o andar de bicicleta e caminhar no bairro”, destacou a moradora, ao explicar que a situação se trata de segurança, que é um direito básico de todos. “Sou a favor do esporte [prática de tiro]. Só que antes o bairro não tinha moradores e, conforme foi falado no grupo, o clube deveria ficar só para eventos dos sócios e a prática de tiro ir para um lugar sem casas ao redor. Uma chácara ou uma mata”, disse. “Isso se trata da segurança de todos, pois pessoas de todas as regiões da cidade frequentam o bairro - para caminhar, pedalar, visitar um amigo, passear com o cachorro, ver o pôr do sol”, completou.

OUTRO LADO - De acordo com o presidente do Clube de Tiro de Tupã, Eduardo Matias, o estande tem estrutura adequada para impedir que projéteis atinjam as residências de moradores. “Essa situação foi um caso isolado”, disse. “O que houve no dia foi um treinamento do Tiro de Guerra da cidade de Osvaldo Cruz. Atiradores talvez sem experiência com o armamento, deram um tiro para cima e acabou atingindo uma residência. O instrutor do Tiro de Guerra deveria estar desatento e não percebeu essa ação do atirador”, completou.

Matias disse que a diretoria irá se reunir para tratar sobre o assunto e afirmou que o Clube de Tiro segue todas as normas e exigências legais para garantir a segurança dos associa-dos e moradores da região. “Todos os nossos 500 associados estão aptos e têm habilidades para manusear suas respectivas armas. E todos possuem treinamento psicológico”, afirmou. “Depois de realizadas todas as melhorias e instalados os novos para-balas, nunca tivemos problemas no local com os nossos associados”, acrescentou.

Matias disse, inclusive, que o clube aumentará as restrições para uso do estande de tiro.
O presidente explicou que o estampido de um fuzil de calibre 556 usado pelos atiradores do Tiro de Guerra de Osvaldo Cruz “é violento e pode ser ouvido a 300 metros de distância”, o que aumentou a preocupação dos moradores do residencial.

Fonte: Diário Tupã



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