Saltador adamantinense, Lucas Marcelino vê vaga em Paris como realização da vida e recompensa por acreditar
Nossa Lucélia - 14.07.2024


Atleta, de 29 anos e natural do Oeste Paulista, percebe durante ciclo olímpico que sonho distante ganha impulso e o torna realidade após dedicação exclusiva

ESPORTE - De Adamantina, onde reside a família, Lucas Marcelino tem uma história de duas décadas ligadas ao atletismo. A edição deste ano do Troféu Brasil rendeu a ele o ouro na prova.

Lucas, com participação confirmada nos Jogos Olímpicos de Paris, integrante do clube paulistano Pinheiros, ficou com uma das vagas no salto em distância por meio do ranking internacional de pontos. Após a confirmação, o saltador falou sobre a trajetória em busca da vaga e a satisfação pela conquista. Ele é o segundo colocado no ranking nacional, em razão da marca de 8,04m, conquistada em junho, na Bolívia. Ele fica atrás do paranaense Gabriel Boza (ex-Associação Prudentina de Atletismo, APA), que saltou 8,15m em abril, em Bragança Paulista.

As duas marcas ficaram abaixo do índice exigido para obtenção da vaga direta: 8,27m. Contudo, Lucas Marcelino colecionou êxitos dentro do último ciclo olímpico. E a pontuação acumulada dentro das competições-chave em nível sul-americano fez o adamantinense garantir lugar na lista final, no 30º lugar, ou seja, dentre os 32 melhores do mundo na modalidade, incluindo índice ou pontos.

“Nunca desisti do sonho. E senti que ele ficou mais palpável depois do último Troféu Brasil (o de 2023). E, a partir disso, o bom desempenho nas competições-alvo fez com que o sonho palpável se tornasse realidade”, disse o saltador.

VIDA ACADÊMICA - A conquista no campo acadêmico fez com que o saltador Lucas Marcelino pudesse pôr em prática uma outra atividade profissional. Porém, o fato de o sonho olímpico ter ganhado forma e impulso a partir do meio de 2023 exigiu mais atenção das escolhas. Há 12 anos, encara o desafio de forma profissional. Isso não o impediu de se dedicar também aos estudos. O atleta possui formação em educação física.

“Desde que vi essa chance ficar mais real, mais palpável mesmo, como eu disse, eu conversei com minha família, pensei bastante, e acreditamos que seria melhor uma dedicação exclusiva a essa busca por uma vaga nos Jogos. E a recompensa veio. Valeu muito a pena”, analisou.

Lucas Marcelino disse ainda ter ciência de que a busca por pódio em Paris se mantém na lista de sonhos distantes - a mesma em que residia o sonho de vaga olímpica. Por isso, o planejamento até a viagem para a França envolve melhorar, ainda que em curto espaço de tempo.

Caso Lucas repita a melhor marca da carreira, 8,10m, feita em 2023, pode garantir no mínimo um lugar dentre os finalistas. Na pior das hipóteses, se nem isso ocorrer, a satisfação por se tornar um atleta olímpico já diz muito.

“É a maior realização da vida. Essa sempre foi minha principal meta como atleta. E alcancei essa realização. Talvez seja algo que ainda não consiga descrever. É uma realização muito grande”.

Os Jogos de Paris começam no dia 26 de julho e vão até 11 de agosto. O atletismo do Oeste Paulista será representado nos Jogos de Paris por outra adamantinense: Izabela Rodrigues da Silva. Iza vai para sua segunda Olimpíada. A atleta do Iema, do ABC paulista, foi finalista em Tóquio no lançamento do disco.


Fonte: Paulo Taroco _ Do ge P. Prudente



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