Homem é multado em R$ 5 mil por manter arara-canindé em cativeiro, em Osvaldo Cruz
Nossa Lucélia - 05.03.2024


Polícia Ambiental registrou a ocorrência, nesta segunda-feira (4), na Vila Cavaru

OSVALDO CRUZ - Um homem, de 29 anos, foi multado em R$ 5 mil, nesta segunda-feira (4), por manter uma arara-canindé (Ara ararauna) em cativeiro, na Vila Cavaru, em Osvaldo Cruz.

Segundo a Polícia Ambiental, uma equipe prestou apoio à Polícia Militar, que havia encontrado uma ave da fauna silvestre em cativeiro. Os policiais encontraram a arara dentro de uma gaiola na residência do envolvido.

O homem e a ave foram conduzidos até a Delegacia da Polícia Civil, onde ele relatou que havia capturado o pássaro na natureza quando ainda era filhote, há cerca de seis anos, no Estado de Mato Grosso do Sul, e a criava em uma gaiola, sendo domesticada.

Um Auto de Infração Ambiental no valor de R$ 5 mil foi elaborado por manter espécie da fauna silvestre em cativeiro sem autorização do órgão competente.

Ainda conforme a Polícia Ambiental, devido ao elevado grau de domesticação e laço afetivo com os moradores da residência e por não haver local legalizado disponível para receber a ave, o envolvido ficou como fiel depositário da arara até sua destinação legal.

AMEAÇADA DE EXTINÇÃO - A arara-canindé (Ara ararauna), também conhecida como arara-de-barriga-amarela, arara-amarela, arara-azul-e-amarela, araraí e canindé, é uma das mais conhecidas representantes do gênero Ara, sendo uma das espécies emblemáticas do cerrado brasileiro e importante para muitas comunidades indígenas.

Os indivíduos congregam-se frequentemente com outras araras e psitacídeos em barrancos de rios com solos ricos em minerais específicos. Vivem em bandos com até 25 indivíduos e chegam a medir 83 centímetros de comprimento.

A ave tem uma longa cauda triangular, asas largas, um bico escuro grande e forte e as típicas patas zigodáctilas dos psitacídeos, com dois pares de dedos opostos, o que lhe dá grande destreza para escalar árvores e manipular os alimentos.

A arara-canindé, que traz na plumária as cores da bandeira do Brasil, está ameaçada de extinção.


Fonte: g1 Presidente Prudente



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