Professor de Adamantina encontra meteorito raro
Nossa Lucélia - 15.02.2024


Segundo o professor, existem três divisões entre os meteoritos: os metálicos, os rochosos e os do tipo mistos

ADAMANTINA - O professor de física Paulo Fiorato é um entusiasta do mundo cientifico e uma de suas paixões está relacionada com a coleta e coleção de pedras/rochas. Um certo final de semana, há aproximadamente quatro meses, o professor saiu para prospectar novos seixos na área rural da região e encontrou uma pedra escura, pesada, muito diferente de todas as outras.

Assim, o professor adamantinense analisando-a mais atentamente, iniciou uma séria de pesquisas baseadas nas informações de especialistas e a hipótese da pedra ser um meteorito surgiu. Para chegar a preposição científica de que estava diante de um objeto raro, e que o achado tem possibilidade de ter vindo de outro lugar do espaço se tornou viável. Tratando-se de um pequeno pedaço de meteorito que pesa exatos 372 gramas.

Segundo explica o professor Paulo Fiorato, existem três divisões entre os meteoritos: os metálicos, cuja composição química predomina o níquel e o ferro, os rochosos e os do tipo mistos de constituição ferro-rochosos. A maioria dos meteoritos catalogados são do tipo metálico (95 %), enquanto os demais representam apenas 5% destes. O meteorito encontrado na região suspeita-se ser de origem mista, já que notam-se zonas de oxidação, além de possuir densidade relativamente maior, o que o torna um achado raro.

Um meteorito é formado por fragmentos de asteroides, principalmente, mas também de cometas e outros corpos celestes. Possui uma camada externa denominada crosta de fusão, que lhe confere uma cor escura devido a entrada na atmosfera. Observa-se também a presença de linhas de fluxo que são linhas formadas perpendicularmente a região de entrada. O tamanho e o formato dos meteoritos são irregulares, tendo características muito particulares e distintas entre si, são provas e testemunhas físicas da origem do Sistema Solar.

O fato de um meteorito vindo do cinturão de asteróides que fica entre os planetas Marte e Júpiter, ou se vindo da Lua, ou de Marte, ou mesmo do espaço sideral é um fato científico de grande relevância para a nossa região e para a própria Ciência no Brasil.


Fonte: Marcos Vazniac



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