Marcelinho, Alanzinho e Lipe, revelados na Alta Paulista são reforços do Dracena Futsal em 2024
Nossa Lucélia - 19.01.2024


Marcelinho é guiado por saudade e valorização em volta ao Dracena, onde não será único prata da casa

DRACENA - O calor tanto climático quanto humano ganhou força ao lado da valorização, e ambos acabaram conduzindo predominantemente a decisão do ala Marcelinho na volta ao Dracena. Ao descrever a experiência no futsal do Sul, o prata da casa comentou também o contexto o qual prevaleceu neste retorno, em que a reformulação fará o rótulo de prata da casa ser mais dividido.

Nesta quinta-feira (18), ao falar de todos esses elementos, a conversa trouxe à tona a permanência de mais dois nomes formados no futsal da região: Alanzinho e Lipe. Antes disso, eram três confirmados. Marcelinho, Rodrigo e Tiago Loose abriram a lista acerca do planejamento para 2024.

As renovações dos outros atletas foram confirmadas pelo Dracena. Agora, portanto, a lista chega a cinco nomes. O bate-papo com Marcelinho ainda deu destaque à possibilidade de mais jogadores lapidados nas quadras da Nova Alta Paulista formarem a base do elenco.

“Se não me engano, o time vai trazer mais dois ou três ainda para completar o grupo”.

O ala, hoje com 27 anos, deixou o Dracena antes da temporada 2022 terminar. O primeiro destino foi o São Miguel Futsal. Por lá, veio o título da Série Prata e o acesso à elite paranaense, em São Miguel do Iguaçu.

A experiência pelo Paraná desceu um pouco mais no mapa, e Marcelinho se transferiu para o Palmas Futsal, da cidade que leva o mesmo nome. O município fica na divisa com Santa Catarina e a cerca de 800km de Dracena.

“A gente saiu de um clima aqui, que aqui está quente, né? E eu fui para uma das cidades mais frias do Brasil. Então, também pesa isso aí, por não gostar muito de roupa de frio, eu tive bastante trabalho. Em alguns dias, estava três graus (3°C)”.

A dificuldade para treinar virou apenas uma no que diz respeito à adaptação de Marcelinho. A família atravessou as mesmas transformações na rotina, e as geladas novidades foram ainda mais sentidas pela filha, Manuela, que saiu de casa com três anos (hoje tem cinco).

Logo, o retorno ao Oeste Paulista é celebrado pelo calor registrado no termômetro, mas principalmente pelo registrado ao lado da família. Como contou o ala, estar perto de casa novamente teve peso considerável na escolha.

“Ficamos muito isolados”, revelou o jogador.

Nos bastidores, o dracenense recebeu propostas para seguir no futsal da Região Sul brasileira. A experiência somada por lá proporcionou a Marcelinho a chance de voltar para casa com novo status, deixando de lado a imagem de ser somente um novato na busca por espaço.

A valorização no Paraná pesou, facilitou o caminho trilhado pelas melhores condições, por outro lado as responsabilidades também subirão de patamar. Além da forte identificação com a torcida, o ala deverá ter papel fundamental em um Dracena reformulado e com mais jovens em quadra.

“Vai ser um ano de trabalho. Pelo que vemos, é uma reformulação do elenco. Eu fico feliz, porque estou retornando a minha cidade, poder representar a torcida da minha cidade, poder representar a minha família, os meus amigos, me sinto feliz”.

“O que muda no Paraná é que o campeonato é mais disputado, o nível é um pouco mais alto. Você acaba ganhando experiência, amadurecendo, e subindo até de nível. Isso agregou bastante, eu sai da zona de conforto. Eu sei como é estar fora da zona de conforto, não que em Dracena eu ficava nessa zona de conforto, mas aqui é minha casa. A torcida gosta de mim, eu já tenho uma identidade. Você ficar mais experiente, mais maduro”.

A despedida do bate-papo teve Marcelinho falando da alegria por ver o amigo Tatinho no futsal europeu. Ele lembrou o incentivo recebido pelo agora atleta do Sporting, de Portugal, um dos incentivadores de Marcelinho, ainda na época em que eram vizinhos no Jardim Brasilândia.


Fonte: Joao Paulo Tilio e Paulo Taroco _ ge P. Prudente



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