Brasileira que teve filho na prisão após ser presa por tráfico de drogas na Índia é extraditada
Nossa Lucélia - 10.12.2023


Angélica Cristina Souza vivia em Tupã, no interior de SP, quando embarcou em 2018 para a Índia com cápsulas de cocaína no estômago e foi presa. Filho de 4 anos nasceu e foi criado no presídio de Nova Délhi, capital da Índia. Os dois desembarcam em São Paulo nesta sexta-feira (8)

TUPÃ - A brasileira Angélica Cristina Souza, de 33 anos, condenada por tráfico internacional de drogas em 2018 na Índia, retornou ao Brasil na sexta-feira (8) com o filho, um menino de 4 anos que vive com ela em um presídio indiano desde seu nascimento. Os dois desembarcam em São Paulo, no Aeroporto Internacional de Guarulhos (GRU).

Segundo informações, Angélica vivia em Tupã, no interior de SP, quando embarcou em 2018 para a Índia com cápsulas de cocaína no estômago e foi presa ao desembarcar em Nova Délhi, capital do país asiático.

A brasileira estava grávida quando foi detida, julgada e condenada. O menino nasceu em 2019 e desde então viveu a infância no presídio em Nova Délhi.

A Comissão de Direito Internacional da Ordem dos Advogados do Brasil do Rio de Janeiro (OAB-RJ), em conjunto com a Procuradoria, pediu apoio à transferência de Angélica, após verificar "nítida violação de direitos humanos".

“Este caso torna-se paradigmático devido à situação grave do filho da detenta. A legislação brasileira e acordos internacionais, como a Convenção sobre os Direitos da Criança da ONU, ressaltam a prioridade absoluta na garantia dos direitos das crianças", afirmou Carlos Nicodemos Oliveira da Silva, presidente da Comissão de Direito Internacional da OAB-RJ em entrevista ao blog Lauro Jardim do jornal O Globo.

Durante os últimos meses, a Comissão em conjunto com o Ministério das Relações Exteriores, a Polícia Federal e a Embaixada do Brasil em Nova Délhi, trabalharam para a transferência da pena para o Brasil.

Com o retorno, Angélica seguirá cumprindo a pena de dez anos imposta pela Justiça indiana no Brasil. Já a criança ficará sob guarda provisória da avó materna, que mora em Tupã.

O g1 tenta com o Ministério das Relações Exteriores, mas até a publicação desta reportagem não obteve retorno.


Fonte: g1 Bauru e Marília

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