Assassinato de Filipinho; Justiça de Osvaldo Cruz decide não levar os suspeitos a julgamento
Nossa Lucélia - 06.10.2023
Jovem foi encontrado morto a tiros na zona rural de Parapuã no final de 2022
OSVALDO CRUZ - A juíza Karina Akemi Nakayama julgou pela impronúncia dos réus acusados pela morte de Edson Felipe de Souza, o "Filipinho". A vítima foi encontrada morta na altura da Estrada Vicinal (PRP 138), que liga o bairro Vitória Paulista a Bastos, no município Parapuã no dia 4 de dezembro de 2022.
Os quatro suspeitos foram identificados pela Polícia Civil de Parapuã e indiciados e chegaram a ser denunciados pelo Ministério Público, porém a juíza do caso entendeu que não havia indícios suficientes de autoria ou participação para levar os acusados à Júri Popular.
Durante o processo foram ouvidas seis testemunhas e uma pessoa como informante. Após o término da coleta de provas tanto o Ministério Público quanto os defensores dos acusados pediram a impronúncia dos envolvidos.
A juíza de primeira instância considerou "ausência de prova mínima quanto à prática de crime doloso". E no Brasil só vai a júri popular quem comete crimes dolosos contra a vida. O crime é doloso quando o autor tem intenção de cometê-lo, ou que assumiu o risco de produzir a morte da vítima.
A magistrada considerou que a prova produzida durante o processo é frágil para levar os réus a julgamento.
Com isso, a juíza determinou a impronúncia e a revogação de eventuais prisões preventivas dos suspeitos.
RELEMBRE O CASO - Edson Felipe de Souza, o "Filipinho", foi encontrado morto em Parapuã. Na época ele ficou desaparecido por alguns dias. O corpo tinha sinais de violência e foi encontrado a partir de denúncias de pescadores.
Ele recebeu dois disparos, um tiro atingiu a nuca e transpassou o crânio. Havia uma perfuração na frente do cadáver, o que indica que o projétil pode ter saído pela face, e outro em um dos braços.
Fonte: OCNetVoltar para Home de Notícias
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