Dracena se prepara para receber 8º Internacional de gueitebol; cidade foi campeã nos anos 80
Nossa Lucélia - 15.06.2023


Com apoio da Associação Dracenense de Esporte e Cultura (Adec), Oeste Paulista receberá 113 equipes; em 1988, houve a conquista da terceira edição do Mundial

DRACENA - Dracena está se preparando para receber nas próximas semanas um evento o qual carrega números expressivos: o 8º Campeonato Internacional de gueitebol. A ligação do município com a modalidade é antiga e passa pela Associação Dracenense de Esporte e Cultura (Adec), que, desde 1945, com a chegada dos primeiros 15 imigrantes japoneses, marca história na Cidade Milagre.

Criado em 1947 para crianças após a Segunda Guerra Mundial, o gueitebol se adaptou bem para diversas faixas etárias ao longo dos anos. O fundador, Eiji Suzuki, morreu em 1983, cinco anos antes do 3º Campeonato Mundial, conquistado por Dracena.

Naquele ano, comemorava-se os 80 anos da imigração japonesa no Brasil, e a competição foi uma das atividades realizadas. No Pacaembu, em São Paulo, seis países, representados por 128 equipes - 63 brasileiras, 32 japonesas, oito americanas, oito argentinas, seis peruanas, cinco paraguaias, quatro bolivianas e duas sul-coreanas - foram em busca do título.

A imbatível equipe de Dracena fez campanha invicta, passando por Saca C (19 x 7), Hamamatsu (13 x 5 ), Los Angeles (21 x 7), Aichi-Ken B (23 x 5), Argentina G (19 x 8), Umuarama (10 x 15), Vargem Grande (14 x 7) e Paulista A (20 x 7). Com muita vibração e emoção, a equipe retornou à cidade e foi recepcionada com festa e rojões, uma conquista que orgulha, até hoje, os integrantes da Adec.

Mas nem só de gueitebol vive a Associação. Além do título mundial conquistado no fim dos anos 80 e do Campeonato Brasileiro de Seleção Regional, em 2021, a Adec inclui o grupo de taikô, campeão brasileiro mirim em 2015 e júnior em 2018. No judô, tem como destaque atual o atleta Adriano Kashiura, campeão sul-americano na categoria máster, em 2018.

8º CAMPEONATO INTERNACIONAL DE GUEITEBOL - Nos dias 8 (sábado) e 9 (domingo) de julho, a Prefeitura de Dracena e a Liga de Gueitebol da Alta Paulista realizarão o torneio no Estádio Írio Spinardi, com apoio da Adec - a qual está empenhada em preparar 20 quadras, áreas de concentração, café da manhã, almoço e locais para os jogadores descansarem.

Serão 113 equipes participantes, incluindo delegações do Paraguai. As tabelas e organização da disputa são de responsabilidade da União dos Clubes de Gateball do Brasil (UCGB). No sábado, serão 13 rodadas classificatórias e uma no domingo para a definição do mata-mata. No último dia, os jogos se iniciarão às 8h, e a cerimônia de encerramento está prevista para as 15h.

O GUEITEBOL - O nome é bem diferente, mas a ideia é mais simples. É um jogo coletivo, com duas equipes formadas por cinco jogadores. Esses iniciam as partidas começando pelo número 1, e seguem alternadamente até chegar a vez do número 10 (os ímpares são de uma equipe e os pares de outra). Cada partida tem 30 minutos.

Para estar no jogo, cada jogador executa uma tacada que precisa passar pelo primeiro gate (pequena trave de ferro). O objetivo é passar pelos outros dois, na sequência, até alcançar o pino central. Vence a equipe que somar mais pontos entre seus jogadores (a pontuação da passagem de cada gate vale um e acertar o pino central vale dois pontos). Se o jogador conseguir passar pelo primeiro gate, dará mais uma tacada e poderá continuar em ação, caso acerte outras bolas.

Mas, não é só isso. É preciso muita estratégia, até porque, quando o primeiro batedor entra no jogo, começa a briga territorial para defesa da região onde deve ser evitada a aproximação do adversário, tentando tirar as bolas para fora do campo. Dessa forma, a defesa inicial sempre fica onde a equipe precisa passar o próximo gate, mas depois segue conforme a estratégia traçada.






Fonte: Beatriz Zoccoler _ ge Presidente Prudente

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