Romanini entende que desafio no América de Rio Preto pode impulsionar Osvaldo Cruz F.C.
Nossa Lucélia - 24.02.2023


Rubens Romanini fala sobre projetos nos dois times e garante que o possível bom andamento de um não anulará o mesmo objetivo no outro

SÃO JOSE DO RIO PRETO - Seria possível conciliar metas vitoriosas em times separados por apenas 200km? Após assumir a Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do América-SP, Rubens Romanini falou sobre o novo desafio e como ficam os planos acerca do Osvaldo Cruz, equipe dirigida por ele desde 2016. E a aposta principal é de uma possível união de forças, para que ambos cresçam e retomem maior protagonismo.

Embora os objetivos do time de São José do Rio Preto vistam vermelho e os da equipe do Oeste Paulista vistam azul, Romanini garantiu que a ideia é multiplicar bons resultados, e não os dividir. Sendo assim, a garantia também é de que um possível (e buscado) bom andamento de um projeto não anularia a mesma meta em outro.

“Sim, claro, a ideia é multiplicar, e não dividir. Não existe concorrência. Pelo contrário, eu acredito que o projeto com o América de Rio Preto, buscando recolocar o time em outros patamares do futebol paulista, ajudará ainda mais o Osvaldo Cruz", comentou Rubens Romanini, dirigente.

Em 2023, o Osvaldo Cruz ficará fora do Campeonato Paulista da Segunda Divisão (quarto patamar estadual) em razão das reformas no Estádio Brenão, casa do time. É a primeira vez envolvendo tal desfecho desde o surgimento do atual representante do futebol profissional da cidade, em 2004.

Agora, a corrida é contra o tempo para deixar o estádio pronto, visando às participações nas disputas da base. Recentemente, Pedro Romanini, filho de Rubens, assumiu o posto de presidente do Azulão. Além dele, Marcelo Guimarães, coordenador da base e nome certo para ser técnico daquele que seria o time de cima na Segundona, passou a figurar com mais frequência nos últimos tempos.

Rubens Romanini também respondeu ao questionamento acerca do assunto, perguntado ainda sobre um eventual distanciamento dele em um momento responsável por demandar maior atenção. O dirigente explicou que algumas decisões seguiram necessidades estatutárias, abrangendo SAF e presidência de outro clube, e garantiu que qualquer aparente ausência não reflete a realidade na prática.

“Sigo sempre junto. Aliás, hoje (quarta-feira, 22), estarei em Osvaldo Cruz, tentando resolver algumas dessas questões. Algumas não dependem do Osvaldo Cruz, não dependem do time, isso é importante deixar claro. Independente também de onde eu estiver, sigo ajudando, orientando da melhor forma possível”.

Por outro lado, o Rubro mira a participação na Segundona. O técnico está definido, e o Mecão será comandado por Pinho. O próximo passo, já em curso, diz respeito à formação do elenco. Como explicou ainda Romanini, as conversas com o treinador sobre reforços e o aproveitamento de atletas ligados ao Azulão estão em pauta.

“Alguns nomes serão apresentados ao Pinho, mas é claro que isso depende de interessá-lo ou não. Isso precisa ser conversado, pois cada um tem sua parcela de responsabilidade no processo”.

Mais um tópico da conversa foi a forma como surgiu a possibilidade de retornar ao América, equipe tradicional da cidade onde reside, a qual o dirigente passou antes de chegar ao Osvaldo Cruz. Por sua vez, o vínculo com o Azulão começou a ser construído por meio da ligação familiar de sua esposa com a Nova Alta Paulista. E gerenciar essa mistura afetuosa vira outro desafio.

“Foi um contato, uma procura, reforçado com a não participação no Osvaldo Cruz. Como sabem, sou de Rio Preto, o América-SP é um time que desperta este sonho na cidade, no seu torcedor, de voltar a ser o que era, e fico feliz por depositarem essa confiança em mim. Por mais que tenha passado por muita coisa no futebol, é sim um novo desafio”.

Outra questão da qual o dirigente não se eximiu, uma vez que o tópico "sentimentos" esteve presente, foi a que procurou esclarecer se ficou algum tipo de "situação mal resolvida" neste começo de temporada, marcado pela ausência do Azulão em campo. Romanini cravou que não, tampouco mágoa, e falar de futuro surgiu como principal remédio, caso algo do tipo insista.

“Deus sabe de todas as coisas. Minha mãe falava: "A gente faz planos, e Deus dá risadas!" Tudo acontece como tem que acontecer quando a gente trabalha e acredita. Veja o que aconteceu por um lado, e por outro as portas se abriram”.


Fonte: Paulo Taroco _ Do ge P. Prudente

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