'Não subestimem a doença. Dengue mata!', alerta paciente salva pela equipe de enfrentamento da epidemia em Osvaldo Cruz
Nossa Lucélia - 23.02.2023


'Eu tive Covid duas vezes e eu pensei que a dengue não era nada perto, mas ela é muito pior. A dengue é horrível', afirma Lorena Aparecida Gomes, que passou mal em um supermercado

OSVALDO CRUZ - A funcionária pública Lorena Aparecida Gomes afirma ter sido salva pela equipe da Unidade de Reforço ao Enfrentamento à Dengue, em Osvaldo Cruz (SP), nesta terça-feira (21) de Carnaval.

Segundo a paciente, ela teve uma melhora depois de três dias com febre e decidiu sair de casa para ir a um supermercado da cidade. Lá ela passou mal e foi socorrida por funcionários do estabelecimento comercial, com a ajuda de uma médica presente e outra por telefone.

“Na hora que cheguei ao caixa, comecei a passar muito mal. Eu acredito que a minha pressão tenha subido, porque uma pessoa que estava lá tinha um aparelho de medir pressão. Eu comecei a cair e os funcionários do supermercado me ajudaram muito. A doutora Veridiana estava no local, a doutora Luciana eu escutei ela passando as informações que era para fazer para meu corpo voltar”, comenta Lorena.

A funcionária pública foi socorrida e levada ao hospital da cidade e relata ter chegado melhor, graças aos primeiros socorros realizados. As orientações para os cuidados da doença foram passadas pela médica e ela foi liberada para voltar para casa.

“Saí da Santa Casa e vi meus pais, que são idosos, sentados num banco, minha filha chorando e eu triste por ver eles nessa situação. Meu marido disse para ver se a Central de Dengue estava aberta. Foi a salvação da minha vida”, diz Lorena.

Segundo o relato, a paciente, que teve pressão alta pela manhã, baixou, no período da tarde. A saturação estava em 56% (o normal é acima de 95%), a pulsação em 44 (o normal é de 50 a 90 batimentos por minuto) e a pressão arterial em 8x6 (o ideal é de 12x8), além de marcas roxas pelo corpo.

A paciente foi socorrida, mas, segundo Lorena, foi a ação divina que mudou os rumos naquele dia.

“Eu vi Deus agindo através daquela equipe da Central da Dengue. Eu ouvi elas louvarem a Deus por uma desconhecida”, relata.

Nas redes sociais, ela compartilhou a história:



Lorena diz ter se sentido gelada e suava muito. Mesmo estando consciente, não tinha noção da gravidade e de que o seu corpo estava começando a parar, devido à baixa pulsação. A paciente diz ter tomado mais de dois litros de soros e medicação.

“Não subestimem a doença. Eu tive Covid duas vezes e eu pensei que a dengue não era nada perto, mas ela é muito pior. A dengue é horrível, ela não pode ser subestimada. O corpo cansa de uma maneira, ele dói de uma maneira… eu quase fui embora. Dengue mata!”, desabafa Lorena.

NÚMEROS DA DENGUE EM OSVALDO CRUZ - Osvaldo Cruz contabiliza neste ano o total de 763 casos positivos de dengue. São 85 novos registros nas últimas 24 horas e 241 pessoas ainda aguardam o resultado dos exames, além de dois óbitos suspeitos. A Santa Casa de Misericórdia possui 3 paciente internados para o tratamento da doença.

A cidade já está em situação de emergência desde o dia 3 de fevereiro, por meio do decreto municipal 4.854/2023, devido ao quadro de epidemia de dengue.

Para resolver a procura acima da média no atendimento nas unidades de saúde do município, a Prefeitura determinou a abertura de um posto de apoio.

A unidade funciona no Centro de Pediatria, na Rua João Caliman, ao lado da Igreja Congregação Cristã do Brasil, no Jardim das Bandeiras, das 12h às 20h, de segunda a sexta-feira.

A dengue é uma doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti e pode levar a complicações graves e até mesmo a morte.

"Por isso, é fundamental que todos estejam atentos aos sintomas e adotem medidas preventivas para evitar a antecipação do mosquito transmissor", salienta a Prefeitura de Osvaldo Cruz.


Fonte: Leonardo Jacomini _ Do g1 Presidente Prudente

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