Com 100% de pódios no ano e projeto seleção, garoto de Tupi Paulista promete no karatê
Nossa Lucélia - 11.12.2022


Danilo Yudi Hatsunoma dá primeiros passos de forma despretensiosa, recebe apoio da família e sensei, ganha 7 ouros em 8 torneios de 2022 e busca novo degrau na próxima temporada

TUPI PAULISTA - Dedicação não falta em busca do sonho de ser karateca da seleção brasileira. E os números da temporada mostram que talento também existe de sobra. Com treinos até em casa, um garoto de 14 anos de Tupi Paulista alcançou 100% de pódios no ano e faz a expectativa crescer sobre o futuro.

O nome da ferinha é Danilo Yudi Hatsunoma, mais um fruto do técnico e árbitro Cloudoardo Zanon. Seis anos depois do início despretensioso no karatê, o garoto está perto de fechar 2022 de maneira praticamente impecável.

“Ele foi campeão nas três etapas do campeonato do Mato Grosso do Sul, em disputas nacionais, torneios amistosos... Só foi ficar com um vice nas finais do Brasileiro. Foi muito bem, resultados extraordinários”, disse Cloudoardo Zanon, sensei.

As conquistas não são de hoje. A coleção de medalhas em casa comprova. Antes do segundo lugar deste ano, ele alcançou o vice e a terceira posição no Brasileiro de 2021 e 2019, respectivamente.

O apoio da família fica nítido no "tatame" montado em um dos ambientes da residência. Assim, a promessa consegue realizar na semana mais que os três treinos na Associação Zanon de Karatê.

O filho do autônomo Rinaldo e da bancária Meire começou aos 8 anos, ao realizar uma aula experimental. Hoje, o esforço e as conquistas levam pais, técnico e garoto a sonharem longe.br>
“Eu gostaria de ser um atleta da seleção brasileira e professor de karatê”, falou sobre o futuro para, na sequência, colocar as metas de 2023.

“Quero disputar competições fora do país e entrar na seletiva da seleção”.

Segundo o treinador, a seletiva será em Santa Catarina, em março. Um bom resultado poderá levá-lo ao Sul-Americano. A escadinha almejada apresenta como próximos degraus o Pan e o Mundial.

“É difícil, mas vamos lutar muito para se tornar realidade”, comentou o sensei.

Zanon disse que, nos seis anos acompanhando Danilo, não dá para contar nos dedos das duas mãos o número de faltas. Ausências foram registradas basicamente por motivos de saúde. A chuva forte, que afasta a maioria da Associação, não para a promessa.

Classificado como "diferenciado" pelo treinador, os números expressivos da temporada ganham ainda mais força por conta do estilo praticado, o kata. O shiai kumitê (combate) é dividido por idade e peso, ou seja, leva mais atletas ao pódio, enquanto a luta imaginária é separada apenas na faixa etária.

“O kata precisa de uma concentração enorme. É uma sequência de movimentos, não é nada fácil. Precisa de muita dedicação”.

O dia a dia mostra um Danilo dedicado, determinado e sonhador, mas ele não deixa de lado a alegria típica dos adolescentes. O descanso passa pelo videogame e a prática de um outro esporte, o vôlei. Mas quem disse que a prática da modalidade é um fardo na vida do garoto?

“Ele me deixa bastante feliz. Eu me sinto livre dentro do karatê”.




Fonte: João Paulo Tilio _ ge Presidente Prudente

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