Com moradores de Lucélia e Adamantina, documentário traz histórias de vida e luta contra o câncer
Nossa Lucélia - 03.10.2022


Pré estreia do documentário "Quando não há ninguém" acontece nesta segunda-feira (3)

ADAMANTINA - A vida de uma pessoa é muito mais que uma doença, não pode ser classificada, rotulada ou definida por um diagnóstico.

E os desafios que advém deste diagnóstico também são imensos, com grandes reflexos não apenas nas pessoas que recebem os diagnósticos e convivem com o câncer, mas de todos aqueles que os cercam.

Com pré-estreia na noite desta segunda-feira (3), a partir das 19h30, no Anfiteatro “Fernando Paloni”, o documentário “Quando não há ninguém” apresenta depoimentos de oito personagens que relatam, de maneira muito particular e intensa, suas experiências de enfrentamento e superação.



O projeto, surgiu da percepção da advogada luceliense Camilla Fiorini, que após passar por diversas experiências ao longo do tratamento do próprio pai, Djair Bedori Firorini, decidiu compartilhar os momentos intensos, especialmente nos últimos meses, quando a doença avançou de maneira mais agressiva, e foi quando conseguiu, por meio da Justiça, acesso a tratamentos, terapias e medicamentos na tentativa de proporcionar melhor qualidade de vida e maior sobrevida para o pai.

“Como advogava decidi externar isso. Inicialmente queria gravar um vídeo e colocar no YouTube. Então entrei em contato com um amigo, que trabalha em uma produtora vídeos em Curitiba, pra me informar quanto ao melhor equipamento para som e foi quando ele me parabenizou pela iniciativa, se interessou pela a ideia e transmitiu o projeto em reunião com sua equipe que imediatamente abraçou o projeto e logo depois me informou que decidiram gravar um documentário”, relata Camilla.



A partir deste momento, Camilla passou a reunir pessoas com histórias de vida e de luta correlatas e as reuniu para a gravação do documentário, que aconteceu em uma chácara cedida por Shirley e Sérgio Genaro, nesta cidade de Adamantina. Ao longo de três dias repleto de intensas experiências, com a produção de alta resolução, com tecnologia compatível com a mais alta qualidade e resolução de cinema, extraíram 2 Terabyte de histórias muito intensas e extremamente emocionantes.



O vídeo documentário “Quando não há ninguém” é um projeto da Soldado de Frente.ORG, com a produção de Camilla Fiorini, Roteiro Humanizado por Rodrigo Benavenuto, e direção de Gabriel Lobato. São com nove histórias que mostram o poder transformador que existe dentro de cada um de nós e que é capaz de reescrever difíceis realidades.



Em entrevista ao Diário a advogada luceliense, hoje residente na cidade de Marília, Camilla Fiorini, revelou que a produção do documentário foi concluída na primeira semana de setembro. O material será apresentado pela primeira vez na noite de segunda-feira (3), antes do lançamento oficial, nas plataformas digitais. O documentário abre a programação cultural do Outubro Rosa, mês de conscientização ao câncer de mama e de colo de útero, numa parceria com as organizações Rede de Combate ao Câncer, Soldados de Frente, Rede de Combate ao Câncer de Adamantina, Prefeitura Municipal, Secretaria da Cultura e Turismo e Roteiro Humanizado.



A produção apresentada nove depoimentos, entre os quais dos adamantinenses: Vivian Sgorlon, que fala sobre a irmã da Vanessa; Danilo Cássio Honorato, que conta a trajetória de acompanhamento do pai, também paciente paliativo da doença; de Roseli Lozano Godoy e o importantíssimo trabalho da Rede de Combate ao Câncer de Adamantina; e da farmacêutica Elaine Cristina Valente, paciente de cuidados paliativos, que pontua também a batalha enfrentada pelo pai e irmãos. Representando a cidade de Lucélia, Tamires Gasparini, conta sobre o período em que acompanhou as dificuldades do tratamento paliativo do sogro Djair Bredori Fiorini; Débora Duarte Ricardo e o esposo Joel Viana, falam sobre como é conviver com o diagnóstico da doença e superar os desafios impostos no dia a dia.

SOLDADODEFRENTE.ORG

Camilla Fiorini também mencionou o trabalho realizado frente a Organização Não-Governamental (ONG) soldadodefrente.org, a plataforma foi desenvolvida para divulgação de trabalhos, que visam dar voz e publicidade às pessoas que, de alguma forma, encontram-se enfrentando a batalha contra o câncer.

“Trata-se de um ambiente digital repleto de ferramentas, que foram desenvolvidas para facilitar o estender das mãos às famílias e pacientes que enfrentam a atalha contra o câncer; o objetivo é propagar diversos projetos criados nas inúmeras instituições existentes no país, que lindam com este mesmo tipo de problema, divulgando a missões e projetos. Quem doa, escolhe para qual instituição deseja doar. Também disponibiliza o conteúdo na íntegra, quanto aos direitos dos pacientes com câncer bem como todos os projetos de pesquisa em relação ao câncer existentes no mundo todo”.

Segundo ela, o projeto tem uma infinidade de mecanismos de auxílio, que o usuário descobrirá aos poucos, manuseando e participando da plataforma.



Camilla salientou ainda que há ainda muito a melhorar, mas como sabiamente diz Mário Cortella, “faça o teu melhor, na condição que você tem, enquanto você não tem condições melhores, para fazer melhor ainda!”.

“O que existe disponível hoje, é o melhor que pudemos fazer até o presente momento, contudo, estamos aberto à parcerias técnicas, pois sabermos a importância do que foi criado e também sabemos que podemos tornar e fornecer um trabalho de excelência para o usuário/paciente”, destacou a advogada.

Finalizou agradecendo e ratificando a importância das empresas parceiras, que disponibilizaram um espaço em sua agenda para ouvir sobre o projeto, se interessaram em perguntar como ele foi desenvolvido, responderam as mensagens e ofícios de solicitação de apoio, bem como acreditaram no trabalho sólido que está sendo construído.

Conforme o próprio documentário salienta, a importância em olhar e enxergar verdadeiramente o próximo. Pontuou ainda que, “infelizmente com a correria que nos permeia a vida, muitas vezes não disponibilizados de 5 minutos, para ouvir, o que o nosso próximo está tentando nos dizer”.

E concluiu, agradecendo aos parceiros que até agora, estenderam as mãos ao projeto: “Agradeço imensamente à Adagro, Camda, Coca Cola, Marilan, Suki Temakeria, PW2 Comunicação, Microdataway, Ilumilight e Clariá, bem como da Dra. Ruth Duarte Menegatti, Shirley Rombaldi, Sérgio Genaro, todo o elenco voluntário de “Quando não há Ninguém”, Rede de Combate ao Câncer de Adamantina, Secretaria da Cultura e Turismo de Adamantina e Prefeitura Municipal, pelo convite, acolhimento e oportunidade”.


Fonte: Everton Santos | Jornal Diário do Oeste _ Siga Mais

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