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Gasto milionário da Câmara de Lucélia prejudica a cidade
Nossa Lucélia - 20.03.2010
Conforme gráfico abaixo, o custo por habitante em Lucélia é maior que o apurado no estado da Paraíba, que é o maior do BrasilLUCÉLIA - Recordista em gastos, a Câmara Municipal de Lucélia, só no ano de 2009 gastou um total de R$ 1.129.839,29. O orçamento inicial da Câmara era de R$ 1.130.000,00 e a mesma, devolveu ao Poder Executivo ao final do exercício apenas R$ 160,71. Em apenas 12 meses, os 9 vereadores gastaram mais de um milhão em uma cidade com pouco mais de 20 mil habitantes (IBGE).
Com uma diferença expressiva, a Câmara Municipal de outras cidades não chegam a gastar nem metade do que a de Lucélia.A cidade de Adamantina, por exemplo, no ano passado teve um orçamento inicial de R$ 894 mil, que deveria cobrir as despesas do Legislativo no ano e, deste total, a Câmara gastou pouco mais de R$ 811 mil, economizando R$ 82.927,86.
Vale ressaltar que Adamantina possui mais de 34 mil habitantes (IBGE). Outro exemplo é a cidade de Junqueirópolis que com um número de habitantes semelhante ao de Lucélia gastou R$ 612.363,53 em 2009.
Com mais de 64 mil habitantes (IBGE), a Câmara de Tupã ao final do ano de 2009 devolveu mais de R$ 960 mil para a prefeitura. A Câmara ainda fez um pedido para que a verba fosse utilizada na compra do mercadão municipal, para readequarem o local e montarem algo de interessante para cidade, e também que fosse investido na implantação de internet banda larga gratuita a população.
Desde o ano de 2007, populares realizaram movimentos como abaixo assinado pedindo a prestação de contas à população, ou mesmo o acesso a documentos que são públicos mostrando o que estaria sendo feito com o dinheiro público repassado pelo Executivo à Câmara.
Não é de se assustar, visto que a cidade constantemente recebe reclamações com os buracos espalhados pelas ruas e não sabe quais são os motivos da permanência destes problemas. Uma cidade com um número pequeno de habitantes como Lucélia, teve apenas R$ 160,71 devolvidos à Prefeitura, o que não possibilita nenhuma ação de melhoria na cidade com um valor tão pequeno.
Se os gastos fossem parecidos com os da região, a verba repassada ao Executivo poderia ser utilizada em ações na cidade que muitas vezes demoram a acontecer, como o recape das ruas e avenidas.
Fonte: Jornal O Independente
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