SP-294: rodovia tem um acidente a cada trinta horas
Nossa Lucélia - 15.03.2010



REGIÃO - O DER (Departamento de Estradas de Rodagem) classifica a rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP-294) como uma via de grande importância regional, correndo de forma paralela a Raposo Tavares (SP-270) e a Marechal Rondon (SP-300), radial desde Bauru (SP) em direção a Mato Grosso do Sul (MS.

A instalação de novas praças de pedágios na região fez com que o fluxo se tornasse ainda mais intenso no trecho entre Parapuã e Paulicéia, onde não há duplicação, canteiro central ou acostamento pavimentado. "As melhorias são imprescindíveis, pois se trata de uma via estreita, perigosa e bastante movimentada", pontua o presidente da Amnap (Associação dos Municípios da Nova Alta Paulista) e prefeito de Junqueirópolis, Osmar Pinatto.

Na reportagem especial desta semana, você vai conhecer as principais reivindicações dos usuários, assim como as intervenções já realizadas pelo DER. Para conhecer, de perto, a realidade vivida pelos usuários, a equipe do Oeste Notícias percorreu os mais de 130 quilômetros de extensão da via, entre Parapuã e Panorama, passando também pelo município de Paulicéia, onde a ponte que liga os estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul foi recentemente inaugurada - abrindo uma nova divisa rodoviária sobre o rio Paraná.

A SP-294 é a principal ligação entre os municípios de Adamantina, Dracena, Flórida Paulista, Inúbia Paulista, Irapuru, Junqueirópolis, Lucélia, Mariápolis, Monte Castelo, Nova Guataporanga, Osvaldo Cruz, Pacaembu, Panorama, Paulicéia, Santa Mercedes e Tupi Paulista. Ao percorrer os mais de 130 quilômetros que ligam os municípios de Parapuã e Panorama, a reportagem constatou algumas irregularidades, principalmente, nos acostamentos.

Além de trechos com degraus, também foi possível observar buracos e placas de sinalização encobertas pela vegetação. Em Inúbia Paulista, uma das placas que deveria sinalizar ao motorista a aproximação do trevo de acesso ao município estava totalmente encoberta pelo mato alto. Segundo o diretor do DER em Prudente, João Augusto Ribeiro, o volume excessivo de chuvas registrado nos últimos meses, prejudicou o trabalho de manutenção em todas as rodovias e vicinais da região, inclusive na SP-294.

"Nosso objetivo sempre foi e será o de atender bem e fazer com que o DER funcione de forma ágil aos usuários. mas, infelizmente, ainda não conseguimos superar os estragos causados em face do grande volume pluviométrico registrado nos últimos meses e que deixou a malha viária cheia de buracos e contribuiu para o crescimento da vegetação às margens das rodovias", pontua.

Ele destaca a sobrecarga dos municípios no que se refere à recuperação da camada asfáltica nas ruas e avenidas. "O desgaste do asfalto decorrente das chuvas é uma realidade em todas as cidades da região e com o DER não seria diferente. Mas estamos trabalhando intensivamente para que todos os problemas sejam sanados", acrescentou.

Conforme o diretor regional do DER, os serviços de roçada na rodovia Comandante João Ribeiro de Barros serão iniciados ainda esta semana, a partir de terça-feira. "Com a estiagem, iniciamos as obras de melhoria das obras de arte, assim como a operação tapa-buracos em toda a extensão da rodovia. Agora, nesta etapa, iniciaremos a roçada mecânica, assim como a limpeza de placas", informa.

Obras - Com o apoio da Patrulha Rodoviária, o DER tem realizado uma série de reparos emergenciais, como explica o diretor regional do órgão, João Augusto Ribeiro. "Estamos atentos e, dentro das nossas possibilidades, empenhados em melhorar. As chuvas detonaram o asfalto mas, com o apoio da patrulha rural, temos realizado diversas obras em toda a extensão da via", frisa.

O volume excessivo de chuvas fez com que a água oriunda da bacia do município de Osvaldo Cruz invadisse a pista e estourasse a barragem, provocando uma série de estragos. "Trata-se de uma obra de grande porte, ou seja, a instalação de uma galeria tripla para suportar o volume decorrente do crescimento do município", esclarece. E acrescenta: "Quando estas obras foram realizadas, a região vivia outra realidade. Entretanto, agora, o estudo está dimensionado de forma a suportar os próximos 50, 60 anos", completa.


Fonte: AMANDA SIMÕES / amanda@oestenoticias.com.br / www.oestenoticias.com.br

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