Prefeito de Monte Castelo é indiciado pela Polícia Federal
Nossa Lucélia - 13.03.2010



MONTE CASTELO - Após cinco horas de depoimento à Polícia Federal de Presidente Prudente, o prefeito de Monte Castelo, Odair Silis (PMDB), foi indiciado por formação de quadrilha, corrupção passiva, fraude à licitação e concurso material, além de, por ocupar cargo de chefe do Executivo, crime de responsabilidade. Seu filho, o policial militar Ronaldo Rossafa Silis, também prestou esclarecimentos sobre a acusação de desvio de verbas públicas na construção de uma creche na cidade, mas não foi indiciado por a PF ter concluído que ele não teve participação.

Imagens flagradas em julho do ano passado e divulgadas em 3 de novembro mostraram o prefeito recebendo R$ 4 mil do dono de uma empreiteira contratada para construir uma creche na cidade, com verba total de R$ 1 milhão repassada pelo governo federal. A denúncia partiu do próprio construtor, Edgar Gomes Ribeiro, que venceu a licitação e, segundo ele, passou a ser pressionado pelo chefe do Executivo para pagar propina. Na época, seu advogado Wilson Tetsuo Hirata disse que o pagamento era referente a parte de uma dívida, no valor total de R$ 31.729,00.

O construtor também acusou o engenheiro da Prefeitura, Thiago Rossi, que pedir dinheiro para realizar as vistorias necessárias e determinar a redução na quantidade e qualidade dos materiais utilizados na obra.

Depois disso, o Ministério Público Federal (MPF) decidiu abrir um inquérito para apurar denúncia de improbidade administrativa e a Câmara Municipal criou uma Comissão Especial de Investigação (CEI) para apurar as denúncias. Diante da situação, no dia 5 de novembro o prefeito pediu licença de dois meses do cargo para fazer um tratamento médico. Ele retornou em 4 de janeiro.

A Polícia Federal de Presidente Prudente realizou uma perícia na obra da creche e constatou que estrutura poderia estar comprometida, já foi construída como previa o projeto estrutural.

No último dia 4 de março, os engenheiros Thiago Rossi e seu pai, Paulo Rossi, prestaram depoimento e foram indiciados pelos crimes de formação de quadrilha, falsidade ideológica, fraude à licitação e peculato.

Já está marcado para 12 de abril o depoimento na PF dos sócios da empreiteira responsável pela obra. Depois disso, o inquérito será concluído e enviado ao Tribunal Regional Federal (TRF) em São Paulo.


Fonte: Do Portal do Ruas

Voltar para Home de Notícias


© Copyright 2000 / 2009 - All rights reserved.
Contact: Amaury Teixeira Powered by www.nossalucelia.com.br
Lucélia - A Capital da Amizade
O primeiro município da Nova Alta Paulista