Vereador reivindica curso de engenharia de biossistemas para Unesp de Tupã
Nossa Lucélia - 11.03.2010


Presidente da Câmara afirma que implantação de curso no campus local projetaria cidade como referência nacional na área de biossistema

TUPÃ - A Câmara aprovou indicação do presidente Antônio Alves de Sousa “Ribeirão” (PP), a qual encaminha ofícios para o reitor da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp), Herman Jacobus Cornelis e para o coordenador do campus da universidade em Tupã, Gessuir Pigato, solicitando-lhes a viabilidade de implantar curso de engenharia de biossistemas na unidade do município.

Vereador também solicita ao prefeito Waldemir que interceda junto à reitoria da Unesp para viabilizar o curso e pede ainda o apoio da Associação Comercial, do Sindicato do Comércio Varejista e dos clubes de serviços. “O campus da Unesp de Tupã se consolidou como um dos mais promissores da universidade e que deixou de ser unidade diferenciada para ser tornar um campus completo, com 380 alunos e ampla infraestrutura. Portanto, a vinda de um novo curso para cá, o de engenharia de biossistemas, elevaria nossa cidade como referência nacional nessa nova área do conhecimento, sem contar os incontáveis benefícios para a cidade e região”, justifica Ribeirão.

A engenharia de biossistemas é uma nova área do conhecimento que surgiu em razão da evolução tecnológica dos processos de produção agropecuária. Na atualidade, a especialização no sistema produtivo do agronegócio está determinada não somente pelo potencial natural de uma determinada região, mas, em grande medida, pela geração de tecnologia na produção.

Ribeirão observa que o perfil profissional dessa área encontra forte campo de aplicação no país, pois a maior parte da tecnologia nos processos para agricultura e zootecnia de base tecnológica ainda é importada, apesar da posição brasileira como grande produtor e exportador de alimentos.

Assim, o profissional de biossistemas atuará no agronegócio ligado a engenharia de infraestrutura; a sistemas de drenagem e irrigação; sistemas e métodos de conversão e conservação de energia e impacto energético; fontes tradicionais, alternativas e renováveis; instalações diversas para a agroindústria; tecnologia; acondicionamento, armazenamento, pós-colheita e preservação de produtos; agricultura de precisão; pesquisa operacional e otimização de sistemas agropecuários, dentro outras áreas.

“O engenheiro de biossistemas poderá trabalhar em empresas ligadas a projetos e instalação de sistemas agropecuários, consultorias e empresas de produção agropecuária, sendo, portanto, uma carreira promissora e com enorme contribuição para o desenvolvimento do país e da nossa região”, conclui o presidente do legislativo.



Fonte: Andréia Simões / Assessoria da Câmara Municipal

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