Tupãense assassinada pelo ex-marido foi sepultada ontem
Nossa Lucélia - 26.02.2010



TUPÃ - O corpo da tupãense Lúcia Rodrigues Facchio foi velado ontem dia 25, no Velório Tamoios, na avenida Lélio Piza e sepultado às 17 horas do mesmo dia no Cemitério da Saudade em Tupã. A mulher foi assassinada pelo ex-marido na noite de quarta-feira, por volta das 20 horas.

De acordo com as informações, a vítima, Lúcia Rodrigues Fecchio, 47 anos, estava na residência, localizada na rua Alameda do Carmo, Parque Guaianazes, quando o ex-marido chegou no local, iniciando uma discussão.

De acordo com vizinha da vítima, que estava na sala no momento da confusão, o ex-marido da vítima, Evandro Luis Fecchio Júnior, 43 anos, entrou na residência pela porta da cozinha e durante a discussão se apoderou de uma faca, tipo açougueiro, e desferiu vários golpes em Lúcia.

Assustada, a amiga foi verificar o que estava acontecendo e também foi atacada pelo acusado. A testemunha correu até o banheiro e trancou a porta para se proteger. Segundo relatos da testemunha, durante a discussão, Lúcia teria dito para ele ir embora e não retornar mais, a partir daí que ele se muniu de uma faca e desferiu golpes contra ela.

Após o crime, Evandro se evadiu tomando rumo ignorado. Mesmo ferida, a vítima conseguiu sair da casa para pedir ajuda. Ela atravessou a rua e entrou em uma residência vizinha. Assim que entrou no local, não conseguiu sustentar o peso do corpo devido aos ferimentos e caiu no chão.

Lúcia foi socorrida ao pronto-socorro do hospital São Francisco com ferimentos graves, mas não resistiu e veio a falecer. De acordo com a delegada da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), Telma Tulim, que investiga o caso, Lúcia e Evandro estão separados há dois anos, mas eles mantinham um certo grau de amizade.

Pelo que consta nas investigações, ela ainda passava e lavava as roupas do ex-marido e ainda o recebia com certa freqüentava em sua casa para refeições. A delegada também relatou que na ficha de antecedentes do acusado consta que ele nunca teve passagem pela polícia e nem foi alvo de denúncias por parte da ex-esposa ou por outros motivos. Há registrado apenas um caso de lesão corporal no ano de 1981, mas sem agravantes.

A delegada vai convocar testemunhas, familiares e pessoas próximas para desvendar o motivo do desentendimento e encontrar o acusado que por enquanto se encontra foragido.



Fonte: Da Folha do Povo (Tupã)

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