Dispara epidemia de dengue em Tupã
Nossa Lucélia - 23.02.2010



TUPÃ - Mais sete casos autóctones de dengue foram confirmados na quinta-feira pelo laboratório regional do Instituto “Adolpho Lutz”, em Marília. Outros sete resultados de exames negativos também foram divulgados. Tupã, que enfrenta sua quinta epidemia de dengue, já contabiliza 66 casos autóctones e um importado este ano. O número de pessoas suspeitas de terem sido contaminadas pelo mosquito “Aedes aegypti” também aumentou nesta semana. Atualmente, nada menos que 78 moradores da cidade aguardam a análise clínica.

e acordo com o diretor de Combate a Endemias, Marco Antônio de Barros, as sete pessoas que contraíram a doença moram nos seguintes bairros: Jardim Nossa Senhora de Fátima, Vila Independência, Vila Indústria, Parque Tabajaras, Jardim Aritana, Jardim Marabá e região central. Agentes do Setor de Combate a Endemias iniciaram a nebulização no Jardim Marabá. O inseticida também será aplicado no Parque Carajás, Jardim Velini, Jardim América e Vila Independência.

 urante a aplicação do produto, é preciso que os moradores guardem em lugar fechado ou cubram: alimentos, água e utensílios de cozinha; roupas limpas e/ou penduradas no varal (mesmo molhadas). É preciso cobrir comedouros e bebedouros de animais e gaiolas de passarinhos.

Outra recomendação é para que sejam retiradas ou levantadas roupas de cama e toalhas de mesa. É necessário manter abertas as portas, janelas e cortinas para facilitar a entrada do inseticida. Na aplicação do inseticida, a pessoa deve permanecer no passeio público com as crianças e os animais de pequeno porte, ficando fora da casa pelo menos por 15 minutos depois do final da aplicação do inseticida.

Se na sua casa houver pessoas doentes ou acamadas, estas deverão ser mantidas no quarto, com as portas e janelas fechadas, aí permanecendo pelo menos 30 minutos depois do final da aplicação.

Proliferação

O verão excepcionalmente quente associado à aproximação do período de chuvas aumenta o perigo de epidemias de dengue, por causa da aceleração do ciclo reprodutivo do mosquito “Aedes aegypti”, transmissor da doença.

De acordo com o entomologista Rafael Freitas, da Fundação Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz), o calor reduz em cerca de 40% o tempo que o inseto leva para se desenvolver e chegar à vida adulta, quando se transforma em vetor. “Em uma temperatura de 22ºC a 25ºC, o desenvolvimento do mosquito leva 14 dias. De 30ºC a 33ºC, o tempo pode cair para oito dias”, explicou.

Por isso, é importante que a população elimine os objetos que possam se transformar em criadouros do inseto. O envolvimento dos moradores pode ajudar a interromper o período de transmissão.



Fonte: Do Diário de Tupã

Voltar para Home de Notícias


© Copyright 2000 / 2009 - All rights reserved.
Contact: Amaury Teixeira Powered by www.nossalucelia.com.br
Lucélia - A Capital da Amizade
O primeiro município da Nova Alta Paulista