Faculdades Esefap de Tupã têm um dos melhores cursos de Enfermagem do país
Nossa Lucélia - 18.02.2010



TUPÃ - Atualmente, o setor mais regulado e fiscalizado da economia brasileira é o de Ensino Superior. A cada semana, surgem diversas portarias que regulamentam a atividade ou alteram regras anteriores, o que exige atenção diária dos dirigentes. Além disso, o cenário do ensino superior no Brasil mudou muito nos últimos 10 anos, com aumento extraordinário da oferta de cursos – e, consequentemente, da concorrência, embora, pelas pesquisas, este processo começa a amainar.

É neste ambiente que se encontram as Faculdades Esefap de Tupã, que atualmente ofertam três cursos: Enfermagem, Educação Física e Nutrição. E, para ofertá-los conforme a legislação, é preciso passar por uma via crucis: envio do projeto pedagógico de cada curso pretendido ao Ministério da Educação, que analisará o documento. Num segundo momento, a instituição recebe uma comissão formada por dois doutores da área do curso que, durante alguns dias, avaliam aproximadamente cem quesitos básicos, dentre biblioteca, estrutura física e proposta curricular. O processo retorna o MEC que, então, de acordo com o relatório da comissão, autoriza ou não a instituição a abrir o processo seletivo. Tanto o curso de Enfermagem quanto o de Nutrição receberam das respectivas comissões 100% de aprovação em todos os quesitos analisados.

Em 2008, a Esefap recebeu a comissão de avaliação para reconhecimento do curso de Enfermagem, em mais uma etapa exigida pelo MEC. As professoras avaliaram o projeto pedagógico, entrevistaram diretores, coordenador, docentes e alunos para analisar a qualidade oferecida. No relatório final enviado ao MEC, os avaliadores recomendaram o reconhecimento do curso. O texto afirma que o curso de Enfermagem das Faculdades Esefap oferece um perfil ótimo e deve ser reconhecido com a nota máxima, o que o coloca entre os melhores do país. Em 14 de novembro de 2008, o Diário Oficial da União publica a portaria do MEC com o reconhecimento do curso.

  Para o mestre Faustino Correia de Oliveira Neto, coordenador acadêmico do curso de Enfermagem, a Esefap, apesar de ter sido fundada em 1970, tendo formado mais de dois mil profissionais de Educação Física até hoje, tem seu planejamento estratégico definido há poucos anos pela mantenedora, cujo objetivo é investir em cursos na área da Saúde. Desde então, a instituição investe em novos cursos, em atualização de seus profissionais, no acervo da biblioteca e discute novas diretrizes pedagógicas. Com o processo, nos últimos 4 anos disseminou-se essa energia por todas as áreas da faculdade. “Trabalhamos numa equipe bem integrada (cursos, funcionários, direção, alunos e docentes). Ou seja, o envolvimento de toda comunidade acadêmica. Cada membro tem seu mérito no resultado”.

 Mas qual a dimensão de uma nota máxima no reconhecimento de um curso superior para Tupã e região? Para Faustino Neto, basta dizer que até mesmo grandes instituições dos grandes centros nem sempre conseguem nota máxima num processo de reconhecimento. Geralmente, obtém-se 3 ou 4. A nota máxima 5 da Esefap tem dois efeitos imediatos: posiciona a faculdade de enfermagem entre as melhores do país e recoloca Tupã como um pólo universitário novamente reconhecido como tal. “Além disso, oferecemos uma opção para o jovem da nossa região, que não necessariamente tem de se deslocar para centros maiores em busca de ensino de qualidade. Aliás, a nossa opção é nota máxima”.

O coordenador afirma ainda que, apesar das demandas do MEC tomarem 60% do trabalho da instituição, as avaliações servem como um norte para as instituições manterem o objetivo de formar profissionais capacitados em suas áreas. Por exemplo: a Comissão Própria de Avaliação é uma pesquisa realizada com todos os setores que avaliam os demais que, na Esefap. A partir da análise dos resultados, é possível identificar os avanços e também os pontos que necessitam de investimentos.

Faustino acredita ainda que o impacto dessa nova turma nota 5 no mercado de trabalho em nossa região já pode ser percebido. “O mercado pode contar com profissionais mais atualizados, com perfil ético, que têm conteúdo e sabem seu papel no cuidado da Saúde, com ímpeto de investigação científica, que sabem buscar novos conhecimentos, seja na área clínica ou epidemiológica. Eles não têm medo de encarar desafios. Eu realmente acredito nisso. Tanto é assim, que a própria Esefap contratou dois recém-graduados dessa turma para supervisionar os estágios”.

E daqui por diante? “Não dá para relaxar” explica o coordenador. “Temos de aprimorar alguns pontos, avaliar constantemente todo o programa, continuar investindo e discutindo para que a faculdade esteja sempre atualizada. É como a direção acadêmica diz: se a escala de conceitos (nota) do MEC vai de 1 a 5, e conseguimos 5, vamos agora buscar a nota 6, mesmo que ela não exista”.  



Fonte: Da Esefap / Unisite (Tupã)

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