Agricultores da região apostam na acerola
Nossa Lucélia - 13.02.2010
Grupo de produtores de Adamantina tem visado produção para a indústria
REGIÃO - 
A exemplo do município de Junqueirópolis a acerola também pode ser mais uma alternativa para os produtores rurais de Adamantina, principalmente com os problemas da cultura do maracujá. Atualmente, um grupo de sete agricultores está com 2 mil pés de acerola. A expectativa desses produtores é de boas colheitas.
Segundo o produtor e engenheiro agrônomo Takashi Yokoyama, a região de Adamantina atende muito bem as condições climáticas e de solo para o desenvolvimento desta cultura, que se adaptou bem. Porém, é uma cultura que ainda carece de informações tecnológicas (variedades, pragas, doenças, condução da planta e adubação) por ser exótica na região.
“Estamos aprendendo com os problemas que vão surgindo. O cultivo de plantas nos pomares domésticos e inclusive nos quintais da zona urbana é muito comum, porém em plantações comerciais há necessidade de mais informações”, disse.
Yokoyama ressalta que não há dificuldade para o escoamento da produção. Ele explica que além da indústria de suco um outro segmento também tem se interessado pela acerola: a indústria farmacêutica. As questões envolvendo radicais livres e anti-oxidantes para a saúde humana tem despertado a acerola como matéria prima para este fim.
O grupo de produtores de Adamantina tem visado sua produção para a indústria. Visando o mercado, principalmente o exterior, algumas providências já estão sendo tomadas. A principal é a certificação da produção, que trata-se de um selo conferido por um órgão credenciado que atesta a qualidade da acerola. “Para adequar a estas exigências, o grupo tem participado de reuniões e visitas às propriedades modelos”, diz.
De acordo com o produtor, a acerola floresce 4 a 5 vezes no período entre setembro e abril. Após a floração há a frutificação, maturação e colheita. Como os agricultores de Adamantina iniciaram as atividades neste ano, a primeira colheita comercial só acontecerá no início de 2011. “Até lá vamos investir e buscar alternativas para alcançar uma boa produção”, conclui Yokoyama.
Fonte: Do Adamantina Em Pauta / Eduardo Graboski
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