Chuvas devastam microrregião de Adamantina
Nossa Lucélia - 10.02.2010

REGIÃO - Segundo dados do CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências), órgão ligado a Prefeitura de São Paulo, o primeiro mês de 2010 é o mais chuvoso da História da capital paulista. Foram 419,5 mm por metro quadrado, superando os 407,7 mm registrado em fevereiro de 1995. Outros 132 dos 645 municípios paulistas também foram afetados, de alguma forma, pela chuva.

Desde dezembro, 62 pessoas morreram e o número de desalojados é de 18.678, com base em informações divulgadas pela Defesa Civil do Estado. A microrregião de Adamantina está entre as castigadas e o Adamantina em Pauta fez um levantamento para saber o quanto ela foi afetada.

A cidade que mais sofreu foi Lucélia.

Segundo dados enviados à Defesa Civil e fornecidos pelo diretor administrativo da Prefeitura, Lucas João Braga, o prejuízo estimado é de R$ 5,6 milhões. Dezenas de quilômetros de estradas rurais foram danificadas e seis pontes atingidas, duas delas completamente destruídas.

Foi declarada situação de emergência, reconhecida pela Defesa Civil, já no segundo semestre do ano passado, porém, segundo Braga, a Prefeitura não recebeu nenhum centavo como ajuda de custo.

Irapuru também foi bastante afetada

O diretor administrativo da Prefeitura, Antonio Tecco Jorge, informou haver sete pontes danificadas, 22 com pavimentação parcialmente ou completamente destruídas e 25 quilômetros de estradas apresentando erosão. Além disso, toda colheita de acerola e grande parte das plantações de amendoim foram perdidas. Para recuperar os estragos, a Prefeitura precisará desembolsar quase R$ 3 milhões.

Na rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP-294), em Osvaldo Cruz, altura do trecho mais conhecido como Jangadão, o riu transbordou, invadindo a pista e derrubando barreiras. Segundo o diretor do DER (Departamento de Estradas e Rodagem), João Augusto Ribeiro, esse é o caso mais grave da região.

Em entrevista ao Adamantina em Pauta, Ribeiro disse que as obras de recuperação das estradas já estão sendo feitas. “O que implica no prazo para a entrega de todas as estradas onde os reparos estão em andamento é um fator natural, a chuva. O que posso afirmar é que a equipe do DER irá parar somente quando as chuvas impedirem.”

Em Parapuã, dois pontos da cidade ficaram totalmente alagados e parte do asfalto cedeu. Além disso, em outras ruas atingidas, surgiram buracos e problemas na pista. A Prefeitura já demonstrou preocupação em recuperar esses trechos o quanto antes. Conforme dados fornecidos pelas respectivas prefeituras, Osvaldo Cruz, Salmourão, Flora Rica, Pacaembu e Sagres também foram atingidas, na maior parte em área rural, sendo destruídas estradas de terra e pontes.

Apenas Inúbia Paulista não sofreu danos mais consideráveis. Em Adamantina, quatro pontes caíram e duas sofreram danos. Diversas ruas ficaram alagadas, principalmente nos bairros mais afastados. No centro, várias avenidas foram atingidas e tiveram sua pavimentação parcialmente destruída, como na avenida Rio Branco, entre as ruas Paulista e Marília.

No residencial Aguapeí, a força da água levou parte da tubulação de esgoto e um dos muros do condomínio cedeu. No Jardim Adamantina, pelo menos duas casas ficaram submersas. A chuva afetou também o setor agrícola adamantinense. Por 10 dias as pessoas encontraram dificuldades em achar frutas e legumes de boa qualidade. Além disso, o preço desses alimentos foi reajustado em quase 30%. A Prefeitura informou que foi solicitado apoio da Defesa Civil, apesar de não ter divulgado o prejuízo total.



Fonte: do Adamantina em Pauta / André Neves

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