Após 3ª convocação, luceliense admite insegurança na seleção e fala sobre retorno ao Málaga
Nossa Lucélia - 17.10.2019


Isaura Menin acredita que, por conta da timidez, desempenho em sua terceira passagem pela seleção de handebol neste ano fica um pouco abaixo do esperado

ESPORTE - Ao término de sua terceira passagem pela seleção brasileira de handebol neste ano, Isaura Menin, natural de Lucélia, fez uma autoavaliação de seu rendimento que, conforme concluiu a própria atleta, ficou um pouco abaixo do esperado.

A pivô reconheceu um certo nervosismo e insegurança ao vestir a camisa do Brasil, ao lado de jogadoras que atuam por grandes clubes do mundo. Isaura representou a seleção na disputa do Intersport Cup, torneio quadrangular que foi realizado em Stavanger, na Noruega, entre os dias 26 e 29 de setembro.

“Sempre é bom jogar pelo Brasil, mas me falta ter mais confiança em mim mesma e acreditar que, se eu estou entre elas, é porque tenho muito para acrescentar. Tenho consciência de que sou privilegiada, estou com pessoas ao meu redor que jogam em times gigantes da Europa, talvez me sinta um pouco tímida e não consigo jogar como jogo em meu clube”.

Após o torneio norueguês, a luceliense voltou para seu clube na Espanha, o Rincón Fertilidad Málaga. Por lá, a temporada segue em ritmo intenso, e Isaura explica que a equipe espanhola realiza dois treinos por dia, além de jogos todos os finais de semana, algo completamente diferente da rotina dos clubes brasileiros.

“Despedi-me das meninas do Brasil, em um encontro em que não participei de todos os jogos, e já retornei para o meu clube, bem rápido. A Liga Guerreras Iberdrola está sendo bem intensa, com times fortes e jogos toda semana. É importante para a equipe que eu mantenha um ritmo legal. Estamos treinando muito, dois treinos por dia e tudo muito focado para que estejamos à altura quando o técnico precisar da gente”.

Isaura acredita também que, além do empenho no clube espanhol, a continuidade é importante para conquistar a confiança necessária e, assim, seguir recebendo novas chances.

“Acredito que o aumento de confiança venha com o tempo, treinando junto com elas. Cada vez que participo, consigo mais ainda isso. É complicado achar o tempo de bola, digo isso porque não é sempre que estamos treinando para jogar juntas”, destacou.



SOBRE O MUNDIAL - Em ano de mundial, Isaura afirma que é melhor aguardar as "cenas dos próximos capítulos", mas que deseja muito estar com o nome na lista das convocadas, em novembro.

“É melhor esperar a convocação que vai sair em novembro, eu joguei contra o Japão e contra a Argentina que foram os dois jogos mais tranquilos (no quadrangular). Contra a Noruega, não entrei, porque o jogo foi muito intenso, como disse, jogo ali com as melhores do Brasil e até do mundo. Mas não vou deixar a minha expectativa diminuir”.

O próximo compromisso da seleção feminina de handebol do Brasil será no Japão, onde jogará um torneio e fará um período de treinos e aclimatação para o Mundial de Kumamoto.

ENCONTRO COM A INSPIRAÇÃO - Na passagem pela Noruega, Isaura ainda teve tempo para tietar a pivô norueguesa, Heide Loke, que serve como inspiração para a brasileira.

“Ela é a melhor pivô do mundo. Uma inspiração pra mim. Ela joga muito, sempre fico de boca aberta quando vejo os jogos dela”.

Em Stavange, o Brasil empatou o primeiro jogo do torneio, diante do Japão, por 26 a 26. Na segunda partida, derrota para as norueguesas por 29 a 25. As brasileiras fecharam a participação no Intersport Cup com uma vitória diante das argentinas, por 27 a 20.


Fonte: *Julhia Marqueti _ Globo Esporte.com / * Colaborou sob a supervisão de João Paulo Tilio e Paulo Taroco

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