Dracenense inspirado em Zé Roberto e Buffon encara mais uma temporada na Grécia
Nossa Lucélia - 07.08.2019


Sem data para pendurar as chuteiras, lateral, que fará 35 anos, renova com o Lamia FC e se espelha em "ídolos quarentões"

DRACENA - Ele tem 34 anos, vai fazer 35 em 2019, mas diz não sentir o peso da idade. Inspirado nos ídolos que passaram dos 40 anos em alto nível – o goleiro Buffon, da Itália, ainda em atividade, e o meio-campista Zé Roberto, que encerrou a carreira no Palmeiras aos 42 – o dracenense Vanderson Scardovelli inicia mais uma pré-temporada (a 13ª) fora do Brasil.

O atleta está novamente na Grécia, onde atua pelo PAS Lamia, da primeira divisão. A estreia está marcada para o próximo dia 24, contra o Panathinaikos. Ele chegou ao time na temporada 2018/2019 e renovou o contrato por mais um ano (2019/2020). Vanderson já havia atuado por outras duas equipes gregas: PAS Giannina e o Platanias. O lateral-esquerdo também teve passagens por times da Itália e Azerbaijão.

Animado, mais experiente e "se divertindo" em campo, o lateral-esquerdo diz que fisicamente se sente melhor que há alguns anos.

“Eu me cuido muito bem. A alimentação é bem balanceada. Tenho a sorte de ter uma esposa muito atenta em relação a isso. Temos sempre, em casa, uma comida balanceada, saudável. Isso me ajuda muito. A idade não conta muito, não pesa. Não me sinto com 34 anos. Na verdade, me sinto melhor que há alguns anos. Estou mais bem preparado fisicamente. Com a idade, a gente vai se preocupando mais, se alimentando bem, dormindo melhor (Vanderson Scardovelli, lateral)”.

Ele afirmou ainda que, em determinados momentos, prefere treinar mais do que o de costume. Disse ainda que se acha "meio fominha" em relação aos treinamentos. O dracenense falou também que não tem data para pendurar as chuteiras e que espera jogar ainda por muitos anos. E usou como exemplo dois "ídolos quarentões" do futebol mundial.

“Vejo o Zé Roberto como uma resposta para quem pensa em jogar por mais tempo. É um exemplo. A gente vê o Buffon defendendo três pênaltis em um jogo aos 42 anos”.

Vanderson atribui a longevidade dos "quarentões" à tecnologia e à ciência, que permitem que cada vez mais atletas atuem com idades mais avançadas.

“Os profissionais nos clubes estão entendendo melhor como funciona cada jogador, cada corpo”, disse.

Em entrevista ao GloboEsporte.com, Vanderson falou ainda sobre a vida fora do Brasil, a saudade de casa e as diferenças entre o futebol brasileiro e o europeu:

COSTUMES

“Aprendi várias línguas, culturas diferentes, costumes. Aprendi a respeitar os hábitos e, principalmente, as religiões. No Azerbaijão, os jogadores reservavam um tempo para rezar. Acabei admirando e aprendendo bastante. A vida em Lamia é tranquila. É uma cidade pequena. Não é tão movimentada. É bem localizada, perto de grandes capitais. Minha família gosta daqui. Meus filhos vão à escola grega, têm amigos, uma vida social”.


Fonte: João Alberto Pedrini _ Globo Esporte.com

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