Prefeito de Adamantina defende duplicação da SP-294 com pedágio
Nossa Lucélia - 26.02.2019


"Sabemos que não é possível ser de graça", disse Cardim

ADAMANTINA - O anúncio da duplicação da SP-294 (rodovia Comandante João Ribeiro de Barros) e da SP-425 (rodovia Assis Chateaubriand), em trechos que cortam a região, esta trazendo discussões devido a possível instalação de pedágios. Somente na Nova Alta Paulista estão previstas três novas praças de cobrança, sendo em Lucélia, Tupi Paulista e Santa Mercedes.

A tão sonhada melhoria foi uma das pautas da assembleia geral da Amnap (Associação dos Municípios da Nova Alta Paulista) – que representa 30 cidades –, na sexta-feira (22), em Parapuã.

Durante o debate, que teve por um lado o deputado Ed Thomas (PSB) contrário a instalação dos pedágios e, por outro, Mauro Bragato (PSDB) – que assume seu mandado em 15 de março – defendendo a proposta do Governo do Estado, o prefeito de Adamantina, Márcio Cardim (DEM), também se posicionou favorável a melhoria, mesmo estando atrelada a instalação de praças de pedágios.

“Meu posicionamento é favorável a esta duplicação, e não gostaria de ficar mais 20 anos para esta rodovia ser duplicada. Qual rodovia que é duplicada neste Estado que não é pedagiada? Não existe uma rodovia neste Estado que não é pedagiada. Então é demagogia falar que não queremos duplicação, é claro que queremos duplicação. Se for gratuita, é melhor ainda. Todo mundo quer gratuitamente. Porém sabemos que não existe gratuidade nesta questão. E quem paga a conta é o povo. Estando duplicada ou não, é nós que pagamos, tudo que envolve a gestão pública é pago por nós, pelos impostos. Não existe outro dinheiro, não existe! Esteja no estado de São Paulo ou no restante do país o dinheiro é somente um, dos nossos impostos. Então que venha duplicação e se tiver que vim com pedágio, que venha com preço justo, temos que abraçar”, disse.

Segundo a Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo), a concessão prevê tarifa flexível por fidelidade, com desconto progressivo para usuários frequentes, e a possibilidade de implantação do sistema Ponto a Ponto, no qual usuários pagam por trecho percorrido.

“Iremos amargar mais 20 anos com essa rodovia sem duplicação? Quem não mora aqui, pode ser contra. Mas quem mora aqui, que corre risco de vida todos os dias nesta rodovia, não é possível, temos que apoiar essa ideia, temos que brigar por preços justos nestas praças, mas temos que brigar pela duplicação, Ponto a Ponto. Não é possível discutirmos se queremos ou não. É claro que queremos, todos queremos a duplicação. Se for possível, de graça. Mas sabemos que não é possível ser de graça. Então vamos apoiar a duplicação e fazer de forma que saia bom para todo mundo”, disse o prefeito de Adamantina.

O discurso foi aplaudido pela maioria dos presentes na reunião, que contou com a participação de prefeitos, vereadores e outros representantes políticos.

As cidades vivem a expectativa de receitas de ISS (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza), proveniente da operação das rodovias sob concessão, calculadas e rateadas entre os municípios, de acordo com a dimensão do trecho que corta cada localidade. Durante a assembleia foi informado ainda que existe cidade pleiteando a praça de pedágio devido aos recursos extras.

Uma audiência pública, marcada para o dia 12 de março, às 10h30, em Osvaldo Cruz, tratará do programa de concessão. A Artesp ressalta, também, que todos os locais de praças apresentados na documentação são propostas preliminares e que só serão definitivas com a publicação do edital, após as contribuições recebidas em audiências e consulta pública.


Fonte: Gi Notícias

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