Vereador investigado por improbidade continuafastado do cargo
Nossa Lucélia - 04.12.2018


Defesa de Tiago Martins conseguiu na Justiça um efeito suspensivo da liminar que o afastou do cargo a pedido do Ministério Público. No entanto, nova ação, agora na esfera criminal, foi protocolada e o parlamentar permanece fora do cargo

TUPÃ - O vereador Tiago Matias (PRP) continua afastado de seu cargo na Câmara de Vereadores de Tupã (SP), apesar de sua defesa ter conquistado um efeito suspensivo contra a liminar da Justiça que o afastou no último dia 21 de novembro.

O pedido de afastamento foi feito pelo Ministério Público por suspeita de improbidade administrativa e corrupção passiva.

A desembargadora Teresa Ramos Marques, da 10ª Câmara do Direito Público, acatou recurso dos advogados do vereador feito através de um agravo de instrumento e concedeu o efeito suspensivo em relação à decisão judicial. O agravo ainda será julgado pela Justiça.

Apesar desta decisão, o vereador segue fora do cargo porque, na tarde desta segunda-feira (3), foi protocolado na Câmara um novo pedido de afastamento, desta vez através da Vara Criminal de Tupã.

Agora, há duas ações contra o parlamentar: uma cível, que ganhou o efeito suspensivo, e outra criminal, ambas por improbidade administrativa e pelo crime de corrupção passiva. São duas ações que seguem independentes uma da outra. O suplente Luís Alves (PC do B) continua no cargo.

Matias é investigado pelo MP após denúncia feita por um ex-assessor que acusa o vereador de pedir pagamento de parte de seu salário caso ele assumisse um cargo de secretário na prefeitura de Tupã. O vereador do PRP integra a base de apoio ao prefeito Ricardo Raymundo (PV).

O vereador protocolou um dia antes de ter que deixar o cargo um pedido de afastamento sob a justificativa de se dedicar inteiramente a sua defesa. Ele também classificou a denúncia contra ele como uma "ardilosa armação".

Tiago Matias, de 30 anos, foi eleito com 831 votos e é o mais jovem vereador da atual legislatura de Tupã. O MP também sugeriu que a Câmara aprove uma CEI (Comissão Especial de Investigação) para apurar as denúncias.


Fonte: G1 Bauru e Marília

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