Populares demarcam área na margem da ferrovia para supostas ocupações
Nossa Lucélia - 18.06.2018

As demarcações com nomes dos "donos dos espaços" em placas, guias e até no asfalto podem ser vistas ao longo de cerca de 1.000 metros da margem da ferrovia

ADAMANTINA - Nos últimos dias os moradores do Jardim Adamantina se depararam com uma cena que até então só havia visto pela televisão: indícios de futura ocupação de área para suposta construção de moradias. As demarcações com nomes dos “donos dos espaços” em placas, guias e até no asfalto podem ser vistas ao longo de cerca de 1.000 metros da margem da ferrovia que passa pelo bairro, paralela à Rua João Latine.

O problema é que a faixa de terra desejada pelos populares – apesar de a administração ter sido concedida à Rumo Logística – é considerada de domínio público e responsabilidade da União, gerida pela SPU (Superintendência de Patrimônio da União).

Segundo levantamento do Siga Mais nas imagens de satélite do Google Maps, na marginal da linha férrea já existem diversos cultivos e instalação de cercas com madeira e arame.

O Portal relata ainda que a situação tem gerado um ambiente de tensão, bastante hostil, entre os próprios moradores, já que muitos desses espaços já eram utilizados para pequenos cultivares por moradores que não abrem mão de redividir as áreas, a partir dessa nova divisão, também informal e não autorizada. Porém, não há nenhuma identificação pelo local que sugira a participação de algum movimento social organizado.

O grupo que reivindica o direito de ocupar a área organizou um abaixo-assinado de forma a tentar obter maior embasamento para utilizar a faixa da ferrovia como “terrenos” e construírem suas casas.

Na cidade de Dracena, no início deste ano, aconteceu fato idêntico.

A Polícia Militar de Adamantina se fez presente no local e passou orientações aos moradores.

Em entrevista realizada na manhã da última quinta-feira (14) aos microfones do Grupo Joia de Comunicação, o prefeito Márcio Cardim declarou que a Prefeitura acompanha o caso e informou já ter acionado a União por meio da Superintendência de Patrimônio da União a respeito do caso, e aguarda as providências ou orientações.


Fonte: Folha Regional

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