Tribunal de Justiça manda soltar réu condenado pelo Júri de Osvaldo Cruz
Nossa Lucélia - 15.06.2018
Réu foi condenado pela morte de Marcelo Vernoschi. Ordem de Habeas Corpus foi concedida nesta quinta-feira (14)
OSVALDO CRUZ - Deverá ser expedido o Alvará de Soltura do réu Gilvan Assunção de Barros, condenado em primeira instância pelo Tribunal do Júri de Osvaldo Cruz a oito anos de cadeia pela morte de Marcelo Henrique Vernoschi, em 2015, na cidade de Parapuã após um acidente de trânsito.
Segundo seu advogado, Flávio Soato, o Tribunal de Justiça de São Paulo autorizou um Habeas Corpus para que o réu recorra da sentença do Júri em liberdade. "Ingressei com recurso de apelação contra a decisão do Tribunal do Júri. Meu cliente é primário, tem bons antecedentes, respondeu ao processo em liberdade, cumpriu todas as medidas cautelares impostas e ainda não estão superados todos os recursos do caso", justificou o advogado.
O ofício para concessão do alvará de soltura já chegou à juíza Ruth Menegati, que foi quem prolatou a sentença de primeira instância. A ordem para libertar o réu deve ser enviada à Penitenciária de Paraguaçu Paulista, onde Gilvan cumpre pena desde o julgamento.
ENTENDA O CASO - No dia 20 de abril deste ano o Júri da Comarca de Osvaldo Cruz condenou Gilvan de Barros a oito anos de cadeia porque em 2015 ele teria provocado o acidente que resultou na morte do jovem osvaldo-cruzense, Marcelo Henrique Vernoschi.
A vítima, que era filho do empresário Carlos Vernoschi (conhecido Carlão da Garagem), foi atropelado no dia 31 de janeiro de 2015, na avenida São Paulo em Parapuã, por Gilvan que conduzia uma motocicleta sob o efeito de bebida alcoólica pela via, na contramão de direção.
O condutor da moto teria atingido um Gol, placas de Osvaldo Cruz, e atropelou o jovem Marcelo Henrique. A vítima se feriu de forma grave, chegou a ser encaminhado para Marília, mas veio a óbito.
Na época, o delegado responsável pelo caso chegou a pedir prisão de Gilvan, mas o juiz não decretou prisão preventiva e, desde então, ele responde em liberdade.
Fonte: Do OCNet>Voltar para Home de Notícias
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