Empresários envolvidos no caso Castellucci são presos
Nossa Lucélia - 08.06.2018


Esquema desviou cerca de R$ 500 milhões dos cofres públicos de mais de 135 prefeituras de SP

SÃO PAULO - Foram presos preventivamente na manhã desta quinta-feira (7), José Jarbas Pereira e Tiago Rodrigo Pereira, sócios das empresas do grupo Finbank Consultoria e Assessoria Empresarial Ltda e idealizadores de um esquema que desviou aproximadamente R$ 500 milhões dos cofres públicos de mais de 135 prefeituras do Estado, entre os anos de 2003 a 2017, conhecido como "caso Castellucci”. A promotora de Justiça atualmente responsável pelo caso é Sandra Reimberg.

Ambos estão presos na Delegacia de Polícia do Setor de Investigações Gerais e Grupo Anti-Sequestro (SIG) de Barueri, na Grande São Paulo.

EM ADAMANTINA - Em 2015 o ex-prefeito Ivo Santos contratou o escritório de advocacia Castelucci Advogados Associados, que prometia recálculo e compensação no recolhimento de uma contribuição do INSS. Junto às prefeituras investigadas, a situação deixou dívidas milionárias para esses municípios.

O caso foi local foi denunciado ao Ministério Público da Comarca de Adamantina, onde o promotor Rodrigo de Andrade Figaro Caldeira abriu investigação e formalizou denúncia à Justiça.

O caso tramita junto à 2ª Vara (Processo 1001246-43.2015.8.26.0081) , em uma ação civil de improbidade administrativa por dano ao erário público, proposta no final de 2015 pelo Ministério Público. O ex-prefeito Ivo Santos, ex-secretários municipais e a própria Castelucci estão no rol dos denunciados e na época tiveram os bens bloqueados pela Justiça.

Também por decisão judicial, o contrato entre a Prefeitura e a Castelucci foi julgado suspenso, bem como os pagamentos do Município ao escritório de advocacia, o que foi confirmado pelo TJSP em fevereiro de 2016. A denúncia que formalizou a investigação, em Adamantina, foi apresentada por Eleandro Lima.

Os reflexos da contratação desastrosa de 2015 já apareceram. Em julho deste ano a Receita Federal já cobrou da Prefeitura o montante de R$ 731 mil, provenientes de valor apurado e não recolhido ao INSS, no período de junho a setembro de 2015, dentro das compensações realizadas pela contratação do escritório jurídico Castellucci.


Fonte: Redação do Siga Mais

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