Professora é flagrada ao tentar entrar na Penitenciária de Lucélia com celular escondido na calcinha
Nossa Lucélia - 25.04.2018


Aparelho foi constatado quando a mulher passou pelo scanner corporal da unidade. Diretoria Regional de Ensino informou que o contrato da educadora será rescindido


LUCÉLIA - Uma professora da rede estadual de ensino foi flagrada na manhã desta quarta-feira (25) ao tentar entrar com dois microcelulares na Penitenciária de Lucélia. Um dos aparelhos estava escondido na calcinha da mulher e o outro em uma bolsa.

De acordo com informações da Secretaria da Administração Penitenciária do Estado de São Paulo (SAP), durante procedimento de revista dos servidores, uma professora vinculada à Escola Estadual José Firpo, que presta trabalho educacional aos presos da unidade, foi submetida a revista por scanner corporal, onde foi identificado um objeto estranho em seu corpo.

Ao ser questionada, a professora assumiu estar com um objeto ilícito. Em um lugar reservado e na presença de uma agente de segurança penitenciária feminina, a mulher retirou o invólucro de dentro de sua calcinha, onde foi constatado que se tratava de um microcelular. Ela informou que recebeu o aparelho no último sábado (21), na Rodoviária de Lucélia e que o entregaria a dois presos, ambos alunos matriculados no ensino médio, conforme a SAP.

A direção da unidade prisional comunicou a Polícia Militar, que foi até o local e realizou a vistoria no veículo em que a professora chegou à penitenciária. O carro era de outra professora, que deu carona à mulher que foi flagrada com o aparelho. Segundo a secretaria, nada de irregular foi encontrado no automóvel, porém na bolsa da educadora flagrada no scanner foi encontrado outro microcelular.

A PM levou a mulher, junto com dois agentes penitenciários, até sua residência e realizou buscas no imóvel. Em seguida, ela foi encaminhada para a delegacia de Polícia Civil da cidade.

De acordo com a SAP, os presos que receberiam o microcelular foram encaminhados, previamente, ao pavilhão disciplinar e responderão procedimento de apuração preliminar. A unidade também instaurou procedimento de apuração preliminar para averiguar possível envolvimento funcional no fato ocorrido, segundo a pasta estadual.

DIRETORIA DE ENSINO - Em nota, a Diretoria Regional de Ensino de Adamantina comunicou que em relação à professora temporária detida na unidade prisional de Lucélia, foi aberto processo administrativo e o contrato da mesma será rescindido. A Polícia Civil investigará o caso, informou a diretoria.


Fonte: Do G1 Presidente Prudente

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