Prefeitura de Adamantina espera resposta sobre como devolver R$ 1,8 milhão da UPA
Nossa Lucélia - 17.02.2018
Administração afirmou que colocaria a Unidade em funcionamento a partir do primeiro semestre de 2018
ADAMANTINA - Desde que revelou a decisão de devolver ao Governo Federal o expressivo recurso de R$ 1,8 milhão investido na construção do prédio ainda inutilizado da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Adamantina, a Administração Municipal busca encontrar uma forma “menos onerosa” para os cofres públicos.
Em conversa com a reportagem do Folha Regional na manhã de quinta-feira (8), o secretário municipal de Saúde, Gustavo Rufino, disse que a Prefeitura de Adamantina já manifestou junto ao Ministério da Saúde o desejo de ressarcir o referido valor e ficar com o imóvel.
“Ainda estamos no aguardo de um posicionamento do Ministério que nos oriente sobre como poderemos fazer a devolução desse dinheiro. No entanto, é importante esclarecer que o Município não tem condições financeiras de dispor de todo esse montante de uma só vez, por isso, pretendemos conseguir um parcelamento do valor total para que paguemos mensalmente”, completou Rufino.
A decisão relacionada à UPA foi anunciada à imprensa pelo prefeito Márcio Cardim (DEM) no mês passado (janeiro). “O Município não tem condições financeiras de bancar o custo de funcionamento de uma estrutura desse tipo, porque a Unidade de Pronto Atendimento precisaria de pelo menos R$ 500 mil/mês para atender a população, portanto, R$ 6 milhões/ano. “E devolvendo o valor do prédio mais correção ficará em R$ 1,8 milhão aproximadamente”.
Apesar das justificativas, a notícia pegou a população de surpresa e causou insatisfação, porque durante todo o ano de 2017 a Administração afirmou que colocaria a Unidade em funcionamento a partir do primeiro semestre deste ano (2018).
O prédio em questão teve a construção iniciada em maio de 2011 e deveria ter sido entregue em janeiro de 2012, porém, ficou pronto só em abril de 2017.
Fonte: Da Folha RegionalVoltar para Home de Notícias
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