Julgamento das quatro pessoas acusadas de fraudar multas em Adamantina é marcado para 26 de setembro
Nossa Lucélia - 11.09.2017


Cerca de 160 infrações lavradas pela Polícia Militar foram descartas pelo esquema ilegal operado pelo grupo


ADAMANTINA - Será realizado no realizado próximo dia 26 de setembro, às 13h, no Fórum de Adamantina, a audiência de instrução e julgamento das quatro pessoas que foram presas no último dia 21 de julho pela Polícia Civil de Adamantina, suspeitos de envolvimento em esquema que fraudava o lançamento de multas de trânsito, isentando motoristas infratores das punições como pontos na CNH e pagamento das multas. Em troca, recebiam pelos serviços ilegais prestados.

A data do julgamento foi divulgada na tarde de hoje, quinta-feira, 7, pelo Portal SigaMais, com base na publicação feita no Diário da Justiça Eletrônico – Caderno Judicial – em 6 de setembro (Processo 0003887-84.2016.8.26.0081).

No julgamento, os quatro presos serão interrogados e 20 testemunhas, que foram arroladas no processo, também serão ouvidas. Foram convocados também os advogados dos acusados e o representante do Ministério Público.

RELEMBRE O CASO - Quatro pessoas foram presas na manhã do dia 21 de julho de 2017, durante operação que investiga fraudes em multas de trânsito na Ciretran (Circunscrição Regional de Trânsito) de Adamantina. Segundo a Polícia Civil, cerca de 160 infrações lavradas pela Polícia Militar foram descartas pelo esquema ilegal operado pelo grupo.

As suspeitas das irregularidades começaram a surgir em janeiro de 2.016, quando policiais militares, que realizavam operações de trânsito, de rotina, aplicavam multas, mas haviam motoristas que não eram penalizados.

Em julho do ano passado, a Polícia Civil começou a investigar o esquema a partir de denúncia da chefe do Ciretran local, que resultou nas prisões nesta sexta de F.S.D, 28 anos (funcionário da Ciretran de Adamantina), D.F.C.S., de 31 anos (servidora de empresa terceirizada pelo Detran), I.V.P, de 25 anos (desempregado), e A.C.O., de 22 anos (autônomo).

Segundo as investigações, a Polícia Militar atuava os infratores e, ao enviar as multas à Ciretran para lançamento no sistema e posterior notificação, as infrações eram excluídas e os investigados iniciavam uma abordagem aos motoristas propondo a solução do problema e cobrando pelos serviços, sem que eles tivessem pontuação lançada no sistema e fosse lavrada a cobrança da multa.

O delegado Rodrigo Alabarse disse ao Siga Mais que cerca de 160 infrações lavradas pela Polícia Militar e que deveriam ser lançadas no sistema foram descartadas no esquema ilegal operado pelo grupo, e os motoristas que se beneficiaram desse artifício também poderão ser penalizados.

Os detidos foram encaminhados ao Plantão Policial para serem ouvidos e, os homens, ficaram detidos temporariamente na Cadeia Pública de Adamantina. Já a mulher será encaminhada para Cadeira Feminina de Dracena.

A Polícia Civil informou ainda que os quatro presos responderão pelos crimes de corrupção passiva e associação criminosa, cujas penas, respectivamente, são de reclusão de 2 a 12 anos e 1 a 3 anos. Aos condutores beneficiados com o esquema, após identificados, responderão pelo crime de corrupção ativa, cuja pena também é de reclusão de 2 a 12 anos.


Fonte: Gi Notícias

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