Drama do desafio "Baleia Azul" chega a Adamantina
Nossa Lucélia - 25.04.2017


Autoridades iniciam investigação sobre participação de adolescente de 15 anos no desafio Baleia Azul


ADAMANTINA - Um caso envolvendo o jogo “Baleia Azul” mobiliza autoridades em Adamantina. A confirmação foi obtida ontem (24) pelo SIGA MAIS junto a autoridades ligadas à escola onde estuda um adolescente de 15 anos, suspeito de participar do jogo.

A situação levou ao acionamento de outras organizações locais, como a Polícia Civil e o Conselho Tutelar, além de serviços de psicologia. A ação integrada visa barrar a evolução do participante, no jogo, cujas provas podem levar os participantes ao suicídio.

Segundo apurado pelo SIGA MAIS, antes mesmo do jogo Baleia Azul o adolescente já apresentava histórico de sinais que demandariam uma atenção especial. Essa fragilidade emocional e comportamental teria sido o trampolim para ingressar no jogo.

O adolescente relatou às autoridades que estava em estágio avançado do jogo, o que poderia levar a concluir o desafio, com desfecho trágico.  Seu celular foi alvo de investigação, na tentativa de rastrear as conversas. Essa demanda está sendo tratada pela Polícia Civil de Adamantina.

Ainda de acordo com relatos do adolescente às autoridades locais, o jogo teria outros participantes ativos em Adamantina. As autoridades locais envolvidas com essa temática trabalham conjuntamente, em rede, neste e em outros possíveis casos.

As autoridades sinalizaram a possibilidade de internação – mesmo que compulsória – do adolescente, com o propósito de preservar sua própria integridade, além de condicioná-lo a tratamento especializado.

DELEGADA FALA SOBRE INVESTIGAÇÃO - Em entrevista ao Jornal do Meio Dia, na Life FM de Adamantina, a delegada de polícia da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), Patrícia Tranche Vasques, que também atua na investigação de crimes e proteção a crianças e adolescentes, confirmou publicamente a existência de um caso, sob investigação, e a suspeita de um segundo participante.

Ela adiantou que a linha de investigação se concentra na tentativa de identificar o curador do desafio (aquele que passa instruções e desafios aos participantes).  Porém, não relevou maiores detalhes sobre o caso.

A delegada fez uma série de recomendações, sobretudo aos pais, no acompanhamento dos filhos, inclusive sobre a conduta dos mesmos nas redes sociais, onde muitas vezes se trancam protegidos por senhas e barreiras que dificultam uma vigilância e monitoramento, que devem ser permanentes.

A atenção também se aplica ao grupo de convivência, amigos, familiares e ambiente escolar, que se estiverem atentos e informados, podem contribuir decisivamente e inclusive ajudar a salvar vidas.


Fonte: Do Sigamais

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