Professores realizam paralisação em escolas municipais de Monte Castelo
Nossa Lucélia - 27.03.2017


Educadores reivindicam que a Prefeitura conceda reajuste para todos os níveis da categoria pelo plano de carreira


MONTE CASTELO - Um grupo de professores municipais realizam uma paralisação das atividades na manhã desta segunda-feira (27), em duas escolas de Monte Castelo. Os educadores reivindicam que o Poder Executivo realize o reajuste dos salários em todos os níveis da categoria pelo plano de carreira.

Conforme a professora Beatriz Passos da Silva, o grupo, formado por aproximadamente 20 pessoas, está reunido em frente a escola de ensino fundamental Casimira Nascimento da Silva. Além da unidade, a paralisação também ocorre na Escola Municipal de Educação Infantil (Emei) Matsu Koshiama.

O grupo reivindica que a Prefeitura conceda um reajuste para todos os níveis da categoria. “No mês de janeiro, com o reajuste do piso salarial nacional do magistério, a Prefeitura deu o aumento correto para o nível um, mas os demais níveis ainda não receberam a porcentagem devida. Temos plano de carreira e isso deve ser seguido”, explicou Silva.

Ainda conforme a professora, alguns pais de alunos ao saberem da paralisação levaram os filhos para casa. Algumas crianças que ainda permaneceram nas unidades de ensino são supervisionadas por estagiários e equipe administrativa, segundo Silva.

O grupo informou que está aberto ao diálogo com a Prefeitura. No fim da tarde desta segunda-feira (27) os professores se reunirão para resolver se a paralisação será encerrada ou continuará nesta terça-feira (28).

PREFEITURA - O procurador da Prefeitura de Monte Castelo, Rogério Calazans Plazza, informou ao G1 na manhã desta segunda-feira (27) que o Poder Executivo está cumprindo o que determina a legislação. De acordo com Plazza, no mês de fevereiro todos os servidores, inclusive os professores, receberam 7,64% de reajuste nos salários, sendo 6,28 de reposição pela inflação e 1,36 de aumento real.

Ainda conforme o procurador, os educadores que realizam a paralisação reivindicam um acréscimo de 5% em cada faixa salarial, mas isso não está previsto em lei. “Já conversamos com esse grupo anteriormente e apresentamos a situação. Além de não estar previsto em lei, a folha de pagamento já está 'apertada', mas mesmo assim, foi feita a adequação nos salários. Estamos cumprindo o que manda a lei”, concluiu Plazza.


Fonte: G1 Presidente Prudente

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