Com celular há mais de três meses no estômago, preso em Pracinha aguarda cirurgia
Nossa Lucélia - 02.02.2017


Homem de 31 anos alega que engoliu o aparelho no fim de outubro de 2016. Exame de raios-x constatou a presença do telefone móvel no organismo


PRACINHA - Um detento, de 31 anos, que cumpre pena na Penitenciária de Pracinha, alega que está com um celular no estômago há mais de três meses. A informação foi divulgada pela Secretaria da Administração Penitenciária do Estado de São Paulo (SAP) nesta quarta-feira (1º) e um exame de raios-x abdominal constatou a presença do aparelho, que ainda não foi retirado.

De acordo com a SAP, o exame foi realizado no dia 25 de janeiro, depois que houve denúncias, e o preso foi encaminhado para a Santa Casa de Adamantina, onde foi submetido ao procedimento.

Aos funcionários da unidade prisional, o detento confessou que engoliu o telefone móvel no fim de outubro de 2016. Após o exame, o sentenciado passou por atendimento médico e foi levado posteriormente ao plantão da Polícia Civil, onde foi lavrado o Boletim de Ocorrência.

“Logo depois, retornou para a penitenciária, onde aguarda agendamento de procedimento para retirada do aparelho. O homem possui 31 anos e foi isolado preventivamente, visando à apuração dos fatos. Também foi instaurado procedimento disciplinar para apurar o ocorrido”, informou a SAP.

Localizada no km 16 da Estrada Vicinal Geraldo Rissato, a Penitenciária de Pracina tem capacidade para 844 presos, mas abriga atualmente 1.948 homens, segundo dados da SAP.

LAXANTES - No mês passado, dois detentos da Penitenciária "Silvio Yoshihiko Hinohara", em Presidente Bernardes, foram encaminhados ao hospital após engolirem microcelulares, fones de ouvido, fios e droga. Os objetos foram localizados dentro dos corpos dos setenciados durante procedimento de revista geral. Conforme a Secretaria da Administração Penitenciária do Estado de São Paulo, os detentos "despertaram suspeitas nos agentes de que teriam engolido objetos ilícitos com o objetivo de ocultá-los".

No Hospital Regional (HR), em Presidente Prudente, a equipe médica entendeu que não haveria necessidade de procedimento cirúrgico e prescreveu "laxantes para evacuação dos objetos".

Na ocasião, um dos sentenciados eliminou seis microcelulares, quatro fones de ouvido e três pedaços de fio através de vômito e evacuação. O outro preso eliminou, também através de vômito e evacuação, quatro aparelhos microcelulares, duas porções de substância esverdeada que se presumiu tratar-se de maconha e um fone de ouvido.




Fonte: Heloise Hamada _ Do G1 Presidente Prudente

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