Vereador protocola Projeto de Lei que proíbe fogos de artifício em Osvaldo Cruz
Nossa Lucélia - 16.01.2017


Para proteger os animais, o vereador Lucas Canola Hirano (PV) protocolou o Projeto de Lei que visa proibir fogos de artifícios que possuem efeito sonoro


OSVALDO CRUZ - Para proteger idosos, crianças e animais, o vereador Lucas Canola Hirano (PV) protocolou Projeto de Lei que visa proibir fogos de artifícios que possuem efeito sonoro em Osvaldo Cruz. A proposta foi apresentada na Câmara Municipal, na sexta-feira (13), e teve grande aceitação por parte da população por meio das redes sociais.

A propositura proíbe a utilização de quaisquer tipos de artefatos pirotécnicos para proteção de pacientes em hospitais e clínicas, idosos, crianças, pessoas com necessidades específicas e autistas, além dos animais, já que o barulho causado pelos fogos pode trazer traumas irreversíveis, especialmente aqueles dotados de sensibilidade auditiva.

“Os animais domésticos podem chegar a óbito por sustos e medo desenvolvido pela ação descabida e sem limite da população humana. Enfim, os animais são possivelmente os mais prejudicados com esta prática, devido à grande quantidade de espécies afetadas e à falta de proteção para estes indivíduos durante os episódios que envolvem o uso de fogos. A poluição sonora causada pelos fogos de artifício perturba pacientes em hospitais e clínicas, idosos, crianças, pessoas com necessidades específicas e autistas, além do perigo e acidentes causados pela queima de fogos de artifício serem frequentes”, explica o vereador.

O Projeto de Lei deverá ser apresentado na primeira sessão ordinária do ano, em 6 de fevereiro. As Comissões Permanentes analisarão e darão parecer, com prazo de até 90 dias para votação. “A proposta de banir a utilização de fogos de artifício em Osvaldo Cruz contribuirá para que outras localidades adotem legislações pertinentes ao tema, que hoje, tem um grande apelo, não somente em nosso país como no mundo todo, para evitar os traumas irreversíveis aos animas, idosos, crianças, pessoas com necessidades especiais e autista”, destaca.

REPERCUSSÃO - Nas redes sociais, o Projeto de Lei foi bem recebido pela população, com centenas de comentários, curtidas e compartilhamentos. “Respeito opiniões, mas faço questão de expor a minha quando se trata de ajudar quem precisa. Acredito que soltar fogos só beneficia quem os vende. Portanto, prefiro ir a favor da proibição deles em nossa cidade, prefiro não incomodar animais, crianças, doentes e pessoas com necessidades específicas do que apostar nos fogos como manifestação cultural. Se é para o bem estar das pessoas e animais dá para a sociedade se adaptar e se manifestar fazendo o bem. Por exemplo, ao invés de gastar R$ 50 em fogos para fazer barulho no dia do Ano Novo, invista esse dinheiro em uma cesta básica para uma família necessitada. Ninguém nem precisa ficar sabendo. Será em silêncio, mas fará a diferença”, comentou a internauta Cíntia Férsi.

PROTEÇÃO AOS ANIMAIS - Apesar do barulho dos fogos de artifício incomodar também os humanos, os cães e gatos são os mais afetados. A médica veterinária Vanessa dos Santos, de Adamantina, explica os animais possuem audição mais desenvolvida e, geralmente, não estão acostumados com barulho intenso.

“As situações de alegria para os seres humanos se transformam em situações de sofrimento para muitos animais. É importante refletir sobre como uma conduta social considerada normal, aceitável pode ultrapassar os limites de bem-estar de outros seres que compartilham o ambiente com os seres humanos”, comenta a especialista.

O barulho pode causar ferimentos emocionais e físicos, briga entre animais, convulsões, afogamento em piscinas, paradas cardiorrespiratórias e até a morte, alerta a médica veterinária.


Fonte: João Vinícius – do Gi Notícias

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