Taxa de morte de recém nascidos dobrou em um ano em Tupã
Nossa Lucélia - 10.11.2016

A taxa de mortalidade na infância também aumentou na cidade

TUPÃ - A taxa de mortalidade de crianças em Tupã aumentou 58,5%, em média, entre os anos de 2014 e 2015, segundo dados apurados e divulgados pela Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados).

Já a taxa de mortalidade infantil aumentou cerca de 15% no período pesquisado, passando de 9 mortes em 2014, para 10,38 em 2015. Os dados são calculados por cada mil bebês nascidos vivos.

O Seade explicou que a maior variabilidade nas taxas, em alguns municípios, pode decorrer do número reduzido de nascidos vivos e óbitos de crianças menores de 1 ano, ocorrido em cada ano considerado. O resultado do cálculo ocorre pela divisão no número de nascimentos pelo número de óbitos, multiplicados por mil.

MORTALIDADE NEONATAL PRECOCE - Já a taxa de mortalidade neonatal precoce por cada mil bebês nascidos vivos teve um aumento de cerca de 102% entre os anos de 2014 e 2015, que passaram de 3,86 para 7,78 mortes, segundo os dados da Fundação Seade.

A taxa de mortalidade neonatal precoce calcula a relação entre os óbitos infantis da primeira semana de vida, ou seja, de 0 a 6 dias, ocorridos e registrados em um ano e os nascidos vivos no mesmo período e localidade.

A maior variabilidade nas taxas, em alguns municípios, pode decorrer do número reduzido de nascidos vivos e óbitos de crianças de 0 a 6 dias de vida completos, ocorrido em cada ano considerado.

TAXA DE MORTALIDADE PÓS NEONATAL - Já a taxa de mortalidade pós neonatal e neonatal tardia por cada mil bebês nascidos vivos reduziu cerca de 50% no período analisado. No ano de 2014, a taxa, nos dois casos, era de 2,57 e no e, no de 2015, passou para 1,3.

O período entre os óbitos infantis do período pós neonatal, representa o de bebês de 28 a 364 dias de vida completos, ocorridos e registrados em um ano e os nascidos vivos no mesmo período e localidade. A maior variabilidade nas taxas, em alguns municípios, pode decorrer do número reduzido de nascidos vivos e óbitos de crianças de 28 a 364 dias de vida completos, ocorrido em cada ano considerado.

O período neonatal tardio é o de 7 a 27 dias, com as mortes ocorridas e registradas numa determinada unidade geográfica e período de tempo e os nascidos vivos no mesmo período e localidade. A maior variabilidade nas taxas, em alguns municípios, pode decorrer do número reduzido de nascidos vivos e óbitos de crianças de 7 a 27 dias de vida completos, ocorrido em cada ano considerado.

MORTALIDADE NA INFÂNCIA - A taxa de mortalidade na infância por mil bebês nascidos vivos aumentou 58% em Tupã entre os anos de 2013 e 2014, passando de 7,35 para 11,57 mortes.

A mortalidade na infância são os óbitos de crianças menores de cinco anos de residentes em uma unidade geográfica, dentro de um ano, e os nascidos vivos da mesma unidade nesse período.

TAXA DE MORTALIDADE PERINATAL - A taxa de mortalidade perinatal por cada mil bebês nascidos vivos em Tupã aumentou cerca de 74% em Tupã entre os anos de 2013 e 2014, que passou de 10,22 para 17,74.

É a relação entre a soma dos óbitos fetais tardios (nascidos mortos) e dos óbitos de 0 a 6 dias, ocorridos e registrados em um ano e a soma dos nascidos vivos com os nascidos mortos no mesmo período e localidade.

A maior variabilidade nas taxas, em alguns municípios, pode decorrer do número reduzido de nascidos vivos e óbitos fetais (a partir de 22 semanas completas de gestação ou 154 dias) acrescido dos óbitos de crianças de 0 a 6 dias de vida completos (mortalidade neonatal precoce), ocorrido em cada ano considerado.

TAXA DE MORTALIDADE MATERNA - A taxa de mortalidade materna em Tupã foi de 257,07 mortes por cada 100 mil partos ocorridos no ano de 2014, segundo os dados estatísticos.

A mortalidade materna ocorre nos óbitos por complicações da gravidez, do parto e do puerpério ou devido a doenças pré-existentes agravadas pelo estado de gravidez de mulheres residentes em uma determinada unidade geográfica, ocorridos num determinado período de tempo, e os nascidos vivos na mesma unidade e período.

A maior variabilidade nas taxas, em alguns municípios, pode decorrer do número reduzido de óbitos de mulheres por complicações na gravidez, parto e puerpério, ocorrido em cada ano considerado.


Fonte: Do Diário de Tupã

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