Tupãense e bastense são presos por promover pornografia infantil
Nossa Lucélia - 06.09.2016

Durante a prisão do tupãense os policiais apreenderam dois notebooks, um computador, 148 DVDs, 29 HDs, um documento sobre ativismo pedófilo além de um catálogo de indicação de vídeos de pornografia infantil

TUPÃ - Um tupãense de 32 anos, estudante de Arquitetura, e um bastense de 36 anos, formado em Processamento de Dados foram presos na tarde de sexta-feira (02) pela Polícia Civil durante a segunda fase da Operação "Peter Pan", deflagrada com objetivo de combater a pornografia infantil e a exploração sexual infantil na internet.

De acordo com as informações, durante a prisão do tupãense os policiais apreenderam dois notebooks, um computador, 148 DVDs, 29 HDs, um documento sobre ativismo pedófilo além de um catálogo de indicação de vídeos de pornografia infantil. Já com o bastense foi apreendido um notebook com vários filmes pornográficos.

A megaoperação da Polícia Civil foi realizada simultaneamente em várias regiões de estado. Os trabalhos foram iniciados às 6 horas e mobilizou cerca de 350 policiais, que cumpriram 77 mandados de prisão e de busca e apreensão em 40 cidades do interior paulista. Durante a ação 64 pessoas foram presas em todo o estado.

Somente na região do Departamento de Polícia Judiciária do Interior em Bauru (Deinter 4), que abrange Tupã, a Polícia Civil cumpriu outros 35 mandados, que resultaram na prisão de mais de 30 pessoas. Além do tupãense e do bastense durante a operação outras pessoas também foram presas nas cidades da região, incluindo duas pessoas em Dracena, uma em Adamantina e uma em Paraguaçu Paulista.

De acordo com a polícia, todos os acusados presos infringiram o Estatuto da Criança e Adolescente (ECA). O artigo 241-A do Estatuto, por exemplo, considera crime oferecer, trocar, disponibilizar, distribuir, publicar ou divulgar por qualquer meio, inclusive por meio de sistema de informática ou telemático, fotografia, vídeo ou outro registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente. A pena para esse crime vai de três a seis anos com reclusão e multa.

Os autores também infringiram o artigo 241-B do ECA, que é adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornografia envolvendo criança ou adolescente. Neste caso a pena vai de um a quatro anos de prisão e multa.

Todos os computadores, notebooks e tablets apreendidos durante a operação passarão por perícia. Já as mídias, HDs, pendrives e outros mecanismos de armazenamento de material pornográfico serão inutilizados pela polícia.


Fonte: Do TupaCity.com/Foto: SigaMais

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