Família de Tupã tenta descobrir o que faz bebê de 1 ano pesar 24 quilos
Nossa Lucélia - 20.07.2016

Menina tem o peso de uma criança de 6 anos e sofre de pressão alta. Médicos não conseguiram identificar o que faz a criança ganhar peso

TUPÃ - A família de Maria Vitória de apenas um ano busca uma resposta para a doença da menina que já pesa 24 quilos e a cada dia ganha mais peso sem explicação. A criança de Tupã (SP) tem o peso de uma criança de 6 anos e ainda sofre com a pressão alta.

"Foram se passando os dias e a gente tinha muita dificuldade para dar banho nela, a gente não conseguia. Ela não levantava os bracinhos, a gente não conseguia trocar, tinha que ser em duas, ela não fazia esses movimentos que hoje ela faz.

Ela era toda durinha, nisso eu fui percebendo as dificuldades, até que com dois meses a gente descobriu que realmente ela teve as crises de epilepsia. Ai fomos para Marília, onde fizemos vários exames e foi constatado que ela tinha uma lesão do lado direito", conta a avó Marta Regina Campos. 

Mesmo com uma alimentação balanceada, ela continua ganhando peso a cada dia. Muitas roupas já não servem mais e a família está tendo que comprar fralda geriátrica para ela. "A gente passa ela na nutricionista, mas mesmo indo ela continua engordando.

A gente dá a alimentação certinha, tudo. Ela continua engordando demais, ela engorda quase cem gramas por dia. Então é muito difícil para gente", reclama a mãe Kerolay Aparecida da Silva. 

A Maria Vitória está em uma idade em que normalmente os bebês começam a querer engatinhar, a querer andar. Só que ela tem muita dificuldade, nem isso ela consegue. Para dar banho uma precisa ajudar a outra, mesma coisa na hora de trocar a roupinha. “Para dar banho, principalmente, a banheira com suporte que fica alto, o peso não aguenta, então a gente dá banho no chão.

Para levantar ela, a coluna trava, precisa de duas pessoas, geralmente sou eu ou a mãe dela, esposo ou filho", diz a avó. 

Três vezes por semana, ela sai de casa para ir à fisioterapia em uma entidade de Tupã que ofereceu o atendimento, que tem ajudado a Maria Vitória a se movimentar mais, porém, não pode fazer muito esforço por causa da pressão alta, que constantemente a pressão dela chega a 14 por 9, quando o normal é 12 por 8. 

A fisioterapeuta Juliana Edwiges Martinez diz que ela tem dificuldade de se adaptar aos exercícios, por isso não pode sobrecarregar. "Os exercícios podem causar alterações na pressão arterial, por isso é preciso cuidado, não podemos exagerar, forçar ela demais e alterar a pressão."

A família faz acompanhamento em um hospital universitário em Ribeirão Preto, mas depois de um ano, os médicos ainda não descobriram qual o problema de saúde da Maria Vitória. "A gente gostaria de pedir uma segunda opinião a outros médicos porque para nós, como família, é muito difícil você ver uma coisinha tão linda dessa sem poder andar", pede a avó. 

A assessoria de imprensa do Hospital das Clínicas da USP de Ribeirão Preto, onde a Maria Vitória está sendo atendida, informou que ainda é muito cedo pra apontar um diagnóstico.

No início de agosto ela tem uma nova consulta agendada com os médicos do HC.


Fonte: Do G1 Bauru e Marília

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