Adamantina perde selo Município Verde-Azul
Nossa Lucélia - 24.06.2016
Falhas no aterro sanitário levaram Adamantina a perder a certificação Verde-Azul
ADAMANTINA - Em definitivo, Adamantina perdeu o selo Município Azul. A informação foi publicada na edição de hoje (24) do jornal Diário do Oeste.
O ranking dos municípios certificados foi divulgado em fevereiro passado, pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente, tendo como parâmetro os resultados apurados em 2015, o que deixava Adamantina fora do conjunto de municípios certificado.
O centro do problema é a condição de operação do aterro sanitário, fora das normas ambientais. Com o anúncio realizado em fevereiro, porém, Adamantina ficou pré-certificada, e abriu-se uma nova chance.
A pré-certificação abriu um novo prazo para adequações. Se o município atendesse e promovesse as medidas necessárias no aterro, poderia ter a situação revista no ranking, o que não ocorreu.
Segundo o jornal Diário do Oeste, no estágio de pré-certificação, a Prefeitura tentou realizar ajustes na organização do aterro, o que foi objeto de vistoria pela CETESB, realizada em 14 de março. Na visita – diz o jornal – as condições do aterro continuavam inadequadas.
A reportagem do Diário do Oeste informou que a Cetesb ficou um novo prazo – 17 de abril – e novamente, não houve evolução positiva, o que mantém Adamantina sem o selo, em 2016.
Jornal informou que tentou contato com a Prefeitura e até o fechamento da sua edição, não obteve retorno.
A posição de Adamantina no ranking do programa “Município Verde Azul” era de número 20, no ano passado, com nota 92,92. E por falhas na gestão local das ações ambientais, sobretudo na diretiva que trata do aterro sanitário, a cidade perdeu posição, ficando com a nota 84,17,e sem a certificação.
SIGA MAIS DENUNCIOU SITUAÇÃO DO ATERRO - Em uma série de reportagens sobre a gestão dos resíduos sólidos em Adamantina, publicada em outubro pelo SIGA MAIS, foi denunciada a situação de precariedade do aterro sanitário local.
O local opera de maneira irregular, com resíduos sólidos depositados diretamente em valas, sem proteção, ampliando os riscos ambientais e reduzindo a vida útil do lugar.
Fonte: Do SigamaisVoltar para Home de Notícias
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