Justiça liberta policial militar que matou homem em Flórida Paulista
Nossa Lucélia - 02.01.2016

Alvará de soltura foi concedido neste sábado (2), pelo Foro de Tupã (SP). Ele estava preso no 25º Batalhão da PM, em Dracena

FLÓRIDA PAULISTA - O policial militar, de 37 anos, que estava preso por ter matado um homem de 30 anos, em Flórida Paulista, foi solto neste sábado (2). De acordo com a nota enviada pela Polícia Militar, o juiz da Vara de Plantão do Foro de Tupã (SP), concedeu o alvará de soltura ao policial, "por ter atuado em circunstância que caracteriza a legítima defesa e contra indivíduo com extensa ficha criminal, que havia acabado de invadir a sua residência".

O fato aconteceu na Avenida Aguapeí, na Vila Monteiro, por volta das 19h30 desta sexta-feira (1º). Ainda segundo o comunicado, o policial pertence ao 25º Batalhão da Polícia Militar e estava de folga. Ele havia "acabado de sair de serviço", quando ouviu um barulho de arrombamento em sua residência, tendo, então, “se apoderado de sua arma" e saído em “diligência no interior do imóvel”.

Foi explicado que o policial se deparou com o homem de 30 anos, que "apontou uma arma" para ele. Dessa forma, o policial "disparou contra o civil em ato de legítima defesa".

"O civil foi atingido no peito, porém, ainda conseguiu fugir, sendo encontrado a cerca de 250 metros do local, onde foi socorrido por uma ambulância do município, contudo veio a óbito", afirmou a corporação.

A arma - uma garrucha de dois canos - foi localizada e apreendida. "O delegado de Polícia de Flórida Paulista decidiu por autuar em flagrante o policial militar, por homicídio doloso, sendo que ao final dos trabalhos foi conduzido até a sede do 25º BPM/I, em Dracena, onde aguardaria encaminhamento para o Presídio Militar Romão Gomes", explicou a Polícia Militar.

Por fim, a nota esclarece que os "fatos prosseguirão em apuração através de inquérito policial e também pelo 25º BPM/I, unidade policial a que o policial militar pertence".

O tenente coronel Sílvio César de Almeida Saraiva explicou ao G1 que, como o crime não aconteceu enquanto o policial estava em serviço, o caso será julgado pela Justiça Comum e não pela Justiça Militar. "As medidas administrativas serão tomadas posteriormente", salientou.


Fonte: Heloise Hamada _ Do G1 Presidente Prudente

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