1ª Infância: Lucélia no grupo Muito Alto, Adamantina no Grupo Alto e Mariápolis com o pior indicador
Nossa Lucélia - 01.10.2015


SEADE divulga números do Índice Paulista da Primeira Infância (IPPI) e mostra panorama regional

REGIÃO - A Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (SEADE) divulgou neste mês de setembro os números do Índice Paulista da Primeira Infância (IPPI).

A análise considera o cruzamento de indicadores das áreas de educação e saúde, tendo como referência o ano de 2014, nos 645 municípios paulistas. O IPPI reflete a capacidade dos municípios do Estado de São Paulo de promover o desenvolvimento infantil por meio do acesso aos serviços de saúde e educação voltados às crianças menores de seis anos.

Para melhor interpretação dos dados e identificar a ação dos municípios nas duas áreas pesquisadas, o SEADE divulgou os resultados em seis grupos, que permitem mensurar IPPI “muito alto” a “muito baixo”.

Em 56 municípios da região de Presidente Prudente, 8 cidades foram classificadas na categoria “muito alto” e Lucélia lidera em todas essas 56 cidades, com o melhor indicador. Em seguida, aparecem 16 cidades classificadas com IPPI “alto”, entre as quais Adamantina e Dracena, porém, essa categoria é liderada pela cidade de Caiabu, com o melhor indicador. A classificação continua com o seguinte agrupamento: 12 cidades na categoria “médio baixo”, 4 na categoria “médio”, 10 na categoria “baixo” e 6 na categoria “muito baixo”, entre as quais a cidade de Mariápolis, com o menor indicador entre os 56 municípios da região de Presidente Prudente (veja mais abaixo).

O QUE É O ÍNDICE PAULISTA DA PRIMEIRA INFÂNCIA - O Índice Paulista da Primeira Infância – IPPI reflete a capacidade dos municípios do Estado de São Paulo de promover o desenvolvimento infantil por meio do acesso aos serviços de saúde e educação voltados às crianças menores de seis anos.

O IPPI classifica os 645 municípios paulistas segundo as dimensões saúde e educação. Essa tipologia foi construída a partir de indicadores sintéticos elaborados com base em registros administrativos de periodicidade anual e disponíveis para todos os municípios do Estado. Os indicadores sintéticos são independentes para cada uma das dimensões, referindo-se a esforço e resultado, para a dimensão saúde, e cobertura e qualidade, para a dimensão educação. Na dimensão saúde, o indicador de esforço é composto pelas variáveis percentual de nascidos vivos com baixo peso ao nascer (menos de 2,5 kg) e percentual de partos não cesarianos no SUS, enquanto o indicador de resultado é formado pelas variáveis taxa de mortalidade na infância (menores de cinco anos) e taxa de mortalidade por causas evitáveis em menores de um ano.

Para a educação, o indicador de cobertura compreende as variáveis matrículas em creche em relação à população de 0 a 3 anos e matrículas em pré-escola em relação à população de 4 e 5 anos. O indicador de qualidade abrange as variáveis número médio de profissionais, por turma, em creches nas redes pública e conveniada e número médio de docentes com ensino superior, para cada 26 crianças, em creches nas redes pública e conveniada.

A CONSTRUÇÃO DO IPPI - Diante do desafio de expressar os complexos aspectos que envolvem a atenção à primeira infância, a concepção do IPPI apoiou-se nos princípios do Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA (BRASIL, 1990) que reconhece a criança como um sujeito de direitos e aponta para a responsabilidade e os deveres da família, da sociedade e do Estado.

A elaboração do IPPI partiu do reconhecimento da existência de grandes disparidades tanto nos contextos municipais, como nas realidades familiares, bem como do entendimento do acesso aos serviços de saúde e educação como resultado da interação de diferentes agentes: Estado, mercado, sociedade e família. Nesse sentido, mesmo reconhecendo que o acesso a esses serviços envolve não só sua disponibilidade, mas também a motivação das famílias em procurá-los, o IPPI busca expressar uma das dimensões do acesso aos serviços de saúde e educação que consiste na disponibilidade da oferta.

AGRUPAMENTO DOS 56 MUNICÍPIOS DA REGIÃO DE PRESIDENTE PRUDENTE, NO IPPI

GRUPO 6 - Caiuá (0,8719), Emilianópolis (0,9203), Lucélia (0,9281) Pracinha (0,9141), Presidente Venceslau (0,8801), Ribeirão dos Índios (0,9238), Sandovalina (0,9091) e Taciba (0,8362).

GRUPO 5 - Adamantina (0,759), Álvares Machado (0,7666), Anhumas (0,7837), Caiabu (0,8126), Dracena (0,7881), Martinópolis (0,8053), Nantes (0,7772), Nova Guataporanga (0,7641), Paulicéia (0,7919), Piquerobi (0,7778), Presidente Epitácio (0,7414), Presidente Prudente (0,7568), Rancharia (0,7857), Rosana (0,7968), Santa Mercedes (0,7926) e São João do Pau d'Alho (0,7734).

GRUPO 4 - Iepê (0,7198), Narandiba (0,7079), Pacaembu (0,7033) e Sagres (0,7308).

GRUPO 3 - Alfredo Marcondes (0,668), Estrela do Norte (0,6717), Flora Rica (0,6232), Indiana (0,6227), Inúbia Paulista (0,6829), Irapuru (0,6305), Monte Castelo (0,6496), Parapuã (0,6436), Presidente Bernardes (0,6663), Regente Feijó (0,6419), Santo Anastácio (0,648) e Taraba (0,6251).

GRUPO 2 - João Ramalho (0,54), Junqueirópolis (0,5677), Marabá Paulista (0,5213), Osvaldo Cruz (0,5979), Ouro Verde (0,5937), Panorama (0,5382), Pirapozinho (0,5813), Santo Expedito (0,5815), Teodoro Sampaio (0,6095) e Tupi Paulista (0,5887)

GRUPO 1 - Euclides da Cunha Paulista (0,4207), Flórida Paulista (0,497), Mariápolis  (0,3344), Mirante do Paranapanema  (0,4974), Rinópolis (0,4005) e Salmourão (0,4771).


Fonte: Do SigaMias.com

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