Leishmaniose vitima criança de dois anos em Osvaldo Cruz
Nossa Lucélia - 29.07.2015


Menina, moradora da Vila Esperança, já está em casa, em processo de recuperação, e será acompanhada por até dois anos pela Vigilância Epidemiológica

OSVALDO CRUZ - A Vigilância Epidemiológica de Osvaldo Cruz confirmou nesta semana o segundo caso de leishmaniose em humanos na cidade neste ano. A vítima é uma criança, de dois anos, moradora da Vila Esperança.

De acordo com a enfermeira Tânia Matsura, responsável pela Vigilância Epidemiológica, a criança passou pela pediatria do município, com sintomas da doença. A médica que atendeu a criança encaminhou a menina para a realização dos exames que confirmaram a doença.

“Ela já está em casa, em processo de recuperação, e será acompanhada por até dois anos pela Vigilância Epidemiológica”, destacou Tânia Matsura, ao mencionar que a paciente recebeu cuidados também pela Santa Casa local e está sendo acompanhada pela equipe de pediatria da Secretaria Municipal de Saúde.

Este é o segundo caso em seres humanos neste ano na cidade. O outro se refere a um idoso de 60 anos de idade, que também foi submetido ao tratamento médico e permanece em acompanhamento pela equipe municipal de saúde.

LIMPEZA EM TERRENO - A confirmação do segundo caso levou a Secretaria de Saúde, juntamente com a Secretaria de Operações Urbanas, a organizar uma força-tarefa para a limpeza de quintais na Vila Esperança.

Desde segunda-feira (27), operários ligados à Secretaria de Operações Urbanas realizam um bota-fora na Vila Esperança no intuito de retirar objetos que possam servir de criadouro para o mosquito-palha, que é o responsável pela transmissão da doença.

O mosquito transmissor da leishmaniose se reproduz em material orgânico e este é o alvo da campanha realizada pela Prefeitura.

HISTÓRICO DA DOENÇA - O primeiro caso de leishmaniose em seres humanos em Osvaldo Cruz foi diagnosticado em 2007. Nos anos seguintes, foram sete casos em 2008, 11 em 2009 e mais 11 em 2010.

Em 2010, a Prefeitura fez um inquérito sanitário canino pela cidade e diagnosticou perto de 1,5 mil cães doentes. A maioria foi eutanasiada (sacrificada).

A ação fez com que em 2011 os casos caíssem para três. Em 2012, houve novo aumento, com seis casos, e, em 2013, o total subiu para sete. No ano passado, houve redução para quatro casos e, em 2015, já são dois.

A leishmaniose visceral é uma doença sistêmica, pois, acomete vários órgãos internos, principalmente o fígado, o baço e a medula óssea.


Fonte: Do iFronteira.com

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