Crise econômica já é sentida no comércio de Lucélia
Nossa Lucélia - 18.07.2015



LUCÉLIA - A crise que surgiu no fim do ano de 2014, como uma simples ameaça, veio com tudo, e está virando uma tempestade sujeita a muitos raios, ventanias e trovoadas. As medidas de austeridade fiscal apresentadas pelo Ministro da Fazenda, Joaquim Levy, parecem insuficientes para deter a avalanche de demissões, arrocho, retorno da inflação, alta dos juros e quebradeira nas vendas no comércio, onde os comerciantes sentem na pele a violência da crise.

Segundo o presidente da Associação Comercial e Empresarial de Lucélia, Sr. Antonio dos Santos (Sonobom Colhões), os reflexos da crise econômica já é sentida pelos comerciantes da cidade. Segundo ele, houve uma queda nas vendas e um aumento na  inadimplência, pelo não pagamento de parcelas e mensalidades pelos consumidores, que diante da crise inesperada, são obrigados a diminuir o consumo, ou fazer compras parceladas o que acarreta em inadimplência e o lançamento dos seus nomes na lista negra do Serasa e do SPC (Serviço de Proteção ao Crédito).

Desde a chegada da crise, que é sentida no bolso de todos os brasileiros e em Lucélia não é diferente, houve o fechamento de três lojas no comércio de Lucélia. Uma prova real de que houve diminuição nas vendas que prejudica o comércio da cidade como um todo.

Para Antonio dos Santos, a crise em Lucélia ainda não é mais grave pelo fato da região da Nova Alta Paulista não ser uma área industrial como a grande São Paulo. Aqui há usinas do setor sucroalcooleiro, que contratam muita força de trabalho e mensalmente tais trabalhadores recebem seus salários. Tais empregados das usinas acabam por despejara todo dia 10, seu salário o que acaba gerando vendas para os comerciantes.

Caso não houvesse o setor sucroalcooleiro na região, provavelmente a situação das lojas de Lucélia estaria em situação pior.

TAXA DE JUROS - Os brasileiros que entram no cheque especial estão pagando as maiores taxas de juros em quase 20 anos. Pesquisa da Fundação Procom-SP mostrou que a taxa média do cheque chegou a 11,49% ao mês em julho – a maior desde novembro de 1995, quando era de 11,71%. No ano, os juros alcançam 268,79%.

Quem precisa de empréstimo pessoal também está pagando caro: a taxa média de juros chegou a 6,23%, a maior desde dezembro de 2008, quando era de 6,25%. Em um ano, a taxa é de 106,42%.

DEMISSÕES NA INDÚSTRIA - A indústria paulista deve bater recorde de demissões este ano, desempregando 150 mil trabalhadores, de acordo com estimativa da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Segundo a entidade, somente no mês de maio, cerca de 17 mil postos de trabalho foram cortados, somando 35 mil demissões no acumulado do ano. O resultado do emprego em maio surpreendeu negativamente, registrando um número de desligamentos acima do esperado.

Serão 150 mil demissões na indústria durante o ano de 2015. Assim, podemos presumir que o pior ainda não chegou. O ano de 2015 deve ser um ano de recessão para a economia do Brasil. Com juros na estratosfera e aumento da inflação, o padrão de vida do brasileiro deverá cair.

Por sorte choveu e a crise hídrica foi afastada, por enquanto. Imaginem, aumento de energia elétrica e faltar água na torneira?


Fonte: Marcos Vazniac

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