Obras de UBS em Adamantina devem terminar com 1 ano de atraso
Nossa Lucélia - 15.04.2015


Unidade atenderia cerca de 7 mil moradores do Conjunto Mário Covas. Construção da unidade está orçada em R$ 659.690,03

ADAMANTINA - Uma Unidade Básica de Saúde (UBS), em Adamantina, já devia estar em atendimento à população do Conjunto Habitacional Mário Covas. Porém, o prédio ainda está em fase inicial de construção. A previsão é que as obras terminem com um ano de atraso, conforme a prefeitura. A unidade atenderia cerca de 7 mil moradores do bairro.

A placa do governo federal afixada no terreno anuncia a construção da UBS e está orçada em R$ 659.690,03. Nela, o prazo para a conclusão da obra é fevereiro de 2015, mas nós já estamos em abril e apenas parte das paredes foram levantadas.

A responsável pelos projetos na área da saúde em Adamantina, Rosemary Mantovani, disse que o local está assim porque a prefeitura aguarda a liberação de recursos federais e que até agora só foi concedida a primeira parcela do repasse, cujo montante é de R$ 104 mil. Este valor corresponde a 20% do valor total da obra.

Por esse motivo, um decreto municipal alterou a data de conclusão do empreendimento para o dia 29 de fevereiro de 2016. “Estamos aguardando uma segunda parcela que, enquanto não for repassada, haverá dificuldades para retomar a obras”, disse Mantovani.

No prédio de 374m², 12 profissionais da saúde já deveriam prestar serviços voltados à atenção básica como consultas, curativos e inalações. Só que enquanto a obra não termina, a população precisa procurar atendimento em outras unidades. “Os moradores estão passando no posto de saúde próximo ao bairro em todas as necessidades, como medicação, consulta médica e atendimentos de enfermagem”, acrescentou a responsável pelos projetos.

A dona de casa Natália Turrado conhece bem a dificuldade de buscar atendimento longe de casa. Ela mora ao lado da construção da UBS do Conjunto Habitacional Mário Covas, é mãe do Lucas de 11 anos que tem deficiência e precisa de acompanhamento médico frequentemente. “É muito revoltante”, afirma.

“A gente esperava que a obra fosse terminar logo, porque temos que se locomover para um posto mais longe”, acrescenta  dona de casa. “Tenho um filho especial e a obra está parada”.

Outros vizinhos também se preocupam com a situação de abandono do local. Também dona de casa, Vanessa Martins de Souza comenta que tem uma filha de 4 anos e “quando precisa passar pelo pediatra é preciso pegar um encaminhamento no posto mais próximo para levar a um posto mais longe”.

A responsável pelos projetos na área da saúde disse que as obras serão retomadas em maio.


Fonte: Do G1 Presidente Prudente

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