Única creche de São João do Pau d'Alho é desocupada
Nossa Lucélia - 10.03.2015


Prefeitura atendeu orientação do Ministério Público e da Procuradoria. Alunos vão estudar em locais alternativos até regularização do local

SÃO JOÃO DO PAU D'ALHO - A Prefeitura de São João do Pau d'Alho atendeu a orientação do Ministério Público e da Procuradoria da República e desocupou a única creche da cidade. Agora, o desafio é colocar o prédio em condições de funcionamento.

A unidade funcionava desde o fim do ano passado e atendia quase 100 crianças no maternal e na pré-escola. Porém, os objetos do local estão encaixotados e a cozinha, as salas de aula e o pátio já não estão mais como em dias normais de aula.

A única creche da cidade foi desocupada nesta segunda-feira para respeitar a determinação do Ministério Público. Enquanto isso, os 97 alunos vão estudar em locais improvisados na cidade.

A obra do lugar começou em 2008 e foi embargada em 2012. No fim de 2014 a unidade foi inaugurada depois que a prefeitura apresentou um laudo técnico dizendo que ela não oferecia riscos.  Porém, o MP e a Procuradoria da República alegaram que o prédio corre o risco de desabar. Com isso, as aulas dos estudantes vão mudar de lugar e de horário.

O prefeito Manoel Pereira dos Santos afirma que todos a Prefeitura está trabalhando em conjunto com a assessoria de educação “para que as crianças não tenham prejuízos”. “Vamos dar continuidade e nada vai interromper os estudos”, diz.

As 65 crianças do maternal serão acomodadas no antigo prédio da creche. Ele vai ficar pronto para recebê-las em uma semana. Até então abrigava um projeto da assistência social com 48 alunos, chamado Clube da Criança, onde alunos de 7 a 14 anos participavam de oficinas enquanto não estavam nas salas de aula e também serão transferidos para outro lugar.

Já as outras 32 crianças da pré escola vão estudar na Escola Municipal de Ensino Fundamental e Infantil (Emefei). Antes, estes alunos frequentavam a creche no período da manhã e agora vão estudar a partir do meio dia e não há previsão pra que tudo volte ao normal.

“Como fica essas crianças de manhã?”, questiona a funcionária pública Osmarina da Cruz. “Ficou difícil para as mães que trabalham”, disse. A lavradora Rosemeire Souza também alega “que será difícil, principalmente para quem levanta cedo e vai cortar cana”.

Ainda de acordo com o prefeito, uma audiência será marcada com a Procuradoria Federal e o Ministério Público para resolver o que será feito no prédio.


Fonte: Do G1 Presidente Prudente

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