Fim da Zona Azul divide opiniões da população de Lucélia
Nossa Lucélia - 21.01.2015


Moradores afirmam que mesmo sem o serviço é difícil encontrar vagas. Prefeitura deve buscar outra entidade para assumir os locais

LUCÉLIA - Após oito anos, a entidade que administrava a Zona Azul em Lucélia desistiu de explorar o serviço. Há um mês a taxa deixou de ser cobrada. A medida tem dividido a opinião da população.

Baixa lucratividade e falta de condições de se enquadrar nas normas exigidas pelo Ministério do Trabalho foram os motivos que fizeram o presidente da Associação Mirim Jovem Aprendiz de Lucélia desistir de explorar a zona azul na cidade. Com a decisão, 22 funcionários foram demitidos.

O presidente da Associação Mirim, Ramão Agripino Camposan, “fomos surpreendidos pelo Ministério do Trabalho e Emprego, porque menores trabalham na rua, que é proibido, além do fato de que os jovens trabalhavam como autônomos e o ministério não aceitou isto”. “Por isso registramos todos e pagamos os encargos sociais. Então, para trabalhar registrado cobrando R$ 1 é impossível manter a Zona Azul”, comentou.

A cobrança da Zona Azul em Lucélia era feita desde 2006. Para estacionar em uma das 251 vagas, por uma hora, o condutor do veículo precisava pagar R$ 1. Mas, desde o início deste mês as cobranças deixaram de ser feitas. Agora, para que a Zona Azul volte a funcionar, a Prefeitura pretende atrair o interesse de outra entidade pelo serviço.

“O município está revisando todo o seu conjunto de leis, principalmente as que disciplinam a Zona Azul na cidade e vai promover um edital público”, afirma o secretário de desenvolvimento Acácio Rocha. “Por meio deste edital de uma licitação, vamos identificar ma entidade que queira continuar com o serviço de Zona Azul no município. Acredito que em 90 dias o processo esteja concluído”, explicou.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Lucélia possui uma frota de quase 10.500 veículos, sem contar a frota flutuante, que são os carros e motos de outras cidades que também transitam pela cidade e a grande dificuldade é encontrar uma vaga na hora de estacionar. O cabeleireiro Ademilson Joaquim Cardoso conta que “rodou cerca de 15 minutos para encontrar um vaga”.

No entanto, a cobrança da zona azul divide a opinião de quem usa o serviço. O funcionário público Silvino Manoel Pinheiro afirma que com a cobrança, há vagas para viajantes e visitantes da cidade. “Eu sou a favor da Zona Azul, sim”, destaca. A dona de casa Elaine Ferrari diz que não mudou muita coisa, pois a gente continua 'rodando' o mesmo tempo e economiza R$ 1”.


Fonte: Do G1 Presidente Prudente

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