Mulher é sepultada em túmulo errado e caso vai parar na Justiça
Nossa Lucélia - 20.10.2014



FLÓRIDA PAULISTA - O sepultamento de uma mulher residente em Flórida Paulista, ocorrido há pouco mais de um mês virou caso de Justiça. Tudo porque na ocasião, seu caixão foi depositado em uma sepultura pertencente à outra família.

De acordo com informações obtidas pela reportagem o caso só foi descoberto na semana passada quando ambas as famílias estiveram no cemitério onde negociariam a colocação do revestimento de mármore nos túmulos, momento em que descobriram o equívoco. Uma vez que os túmulos trocados estão lado a lado e sem identificação, já que se tratam de sepulturas recentes.

O fato ganhou grande repercussão na cidade, e visando deixar o mais transparente possível o ocorrido a nossa reportagem ouviu todas as partes envolvidas.

A FAMÍLIA - Falamos com o filho de dona Luzia Moreira dos Santos, falecida em 12 de setembro e que teria sido sepultada em um túmulo que não pertencia aos seus familiares. Jorginho, como é popularmente conhecido disse em entrevista que estava perplexo com o fato e que o mesmo gerou grande constrangimento a todos os seus familiares.

“A nossa família não indicou ao coveiro o local do sepultamento, já que há poucos meses o meu padrasto também faleceu deixando evidente o local do sepultamento, porém não ocorreu no local certo”, fala Jorginho.

VERSÃO DO COVEIRO - Em sua versão, o coveiro responsável pelo sepultamento – Edson Pancione diz que foi sim informado pela família que o sepultamento deveria ocorrer naquele local/túmulo.

“Foi a família quem indicou o local a ser sepultado o corpo e como de praxe não havendo dúvidas por parte da mesma, não efetuei a consulta ao livro onde constam os sepultamentos e óbitos registrados”, afirma Edson Pancione.

“Um fato curioso e que confirma que tudo foi feito com ciência da família é que inclusive contei com a ajuda de um parente da pessoa falecida para a retirada de uma laje que lacra o túmulo não sendo feita nenhuma observação por ele quanto a um possível engano com o local a ser utilizado”, lembra o coveiro Edson que está a 10 anos neste cargo e afirma nunca ter passado por uma situação como esta.

PROVIDÊNCIAS - A família foi orientada a procurar autorização judicial para que o corpo pudesse ser exumado e sepul-tado na sepultura correta. Uma ação judicial foi impetrada por um advogado contratado visando garantir o direito da família em ter seu ente querido sepultado no túmulo pertencente à família, porém agora aguarda decisão judicial.

A PREFEITURA - A prefeitura informou que acompanha o caso através de seu departamento jurídico e um processo administrativo foi instaurado visando esclarecer os fatos. “Lamentamos profundamente esta situação, porém o que cabe a Prefeitura é apurar as razões do caso e depois tomar providências administrativas caso haja necessidade, porém quanto as demais situações de exumação ou perícia técnica somente deve ser feito com autorização da justiça”, afirmou o chefe de gabinete da Prefeitura, Dr. João Alcides Fazion.


Fonte: Da Folha Regional

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