Ex-funcionários da Usina Floralco se reúnem para buscar direitos
Nossa Lucélia - 24.06.2014


Eles afirmam que não receberam salários atrasados e nem acertos. Sindicato aguarda uma nova proposta da empresa

FLÓRIDA PAULISTA - Nesta terça-feira (23), mais de 250 ex-trabalhadores da Usina Floralco se reuniram na Câmara Municipal de Flórida Paulista para reivindicar os direitos trabalhistas. Eles alegam que continuam sem receber o acerto.

A empresa fez uma proposta que não foi aceita. Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria Química, Farmacêutica e Frabricação de Álcool Etanol (Sindetanol) que representa a classe, Milton Sobral, a usina quer parcelar em três vezes o valor da rescisão, sendo que a primeira quantia só seria paga no mês de agosto. Já os salários em atraso, a previsão é de que sejam pagos até a segunda quinzena do mês de julho.

“Nós estamos colocando à disposição para os trabalhadores nosso departamento jurídico para que eles entrem com uma ação na Justiça pedindo todos os seus direitos. A maioria não tem outra opção a não ser pleitear isso no Ministério do Trabalho”, afirmou Sobral.

Aqueles que estão desempregados se sente insatisfeitos com a situação. “Não temos condições de nos manter até agosto. É muito difícil porque as contas estão atrasadas”, alegou o ex-funcionário Juvanil Paulo de Oliveira. 

O aviso prévio foi assinado pelos ex-funcionários no dia 9 de julho. O último prazo que a empresa teve para pagar os valores sem multa venceu na última sexta-feira (20).“Nós, do sindicato e trabalhadores, estamos à disposição da empresa para que elas nos procure com uma proposta melhor que essa”, ressaltou.

A crise financeira enfrentada pela usina se arrasta há mais de um ano, como foi mostrado pelo SPTV 2ª Edição. Em março de 2013 ele foi vendida para um grupo de empreendedores. A proposta era de que fossem pagos R$ 150 milhões em oito anos, além de assumir uma dívida trabalhista de R$ 20 milhões e um passivo junto aos fornecedores e praceiros agrícolas no valor de R$ 16 milhões.

O presidente do sindicato informou ainda que a maioria optou por buscar na Justiça seus direitos. Caso a empresa não se posicione, a ação será executada. A equipe de reportagem procurou os representantes da usina, mas foi dito que os diretores que poderiam falar sobre o caso estão viajando.


Fonte: Do G1 Presidente Prudente

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